FC Cebollitas e Empresa Comunal de Madri, duas equipes amadoras do Peru, fizeram um amistoso no estádio municipal Bicentenário, no distrito de Macari, no dia 1º de abril, com o objetivo de se prepararem para a Copa Nacional do Peru.

Até aí nada incomum. O problema foi o estado do gramado, que estava com moitas enormes – uma visão bizarra. Cenários como esse viraram comuns na Copa Peru, o maior e mais democrático campeonato de futebol do mundo.

Nele, qualquer time amador ou semiprofissional pode se inscrever livremente. Por conta disso, o número de participantes é gigantesco: cerca de 20 mil.

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Diversas etapas regionais

A competição, realizada desde 1967, vai passando por diversas etapas, com fases distritais, provinciais, departamentais e, por fim, a nacional. Em 2024, os quatro primeiros alcançam vaga na 2ª divisão peruana.

Para estimular o desenvolvimento do futebol nacional, a Copa Peru possui algumas regras de formação: 6 dos 11 titulares precisam ter nascido na cidade do clube, e três jogadores devem ter até 18 anos.

Até 2022, o campeão da competição garantia vaga diretamente na 1ª divisão peruana, mas isso foi alterado. No último ano, o feito foi do Deportivo Garcilaso, de Cusco, que soube aproveitar bem a oportunidade.

Terceiro colocado na elite em 2023, o time faz sua estreia internacional em 2024, na Copa Sul-Americana, estando no grupo G, o mesmo de Cuiabá, Lanús e Metropolitanos da Colômbia. Do inferno ao céu num piscar de olhos.

> Reportagem produzida por Yuri de Melo, com edição de Rafael Luis Azevedo, do Verminosos por Futebol.

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