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Copa do Mundo de futebol feminino de 1971: O torneio apagado da história

O documentário “A Copa de 71”, disponível na Netflix, conta a história da 1ª Copa do Mundo feminina

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A Copa do Mundo de futebol feminino de 1971 foi realizada no México (Foto: Reprodução)
A Copa do Mundo de futebol feminino de 1971 foi realizada no México (Foto: Reprodução)

A sensação da americana Brandi Chastain, bicampeã mundial de futebol feminino, ao ver as imagens pela primeira vez é a mesma de muitos. A certeza de que as cenas foram deliberadamente apagadas da história. Foi o triste destino da Copa do Mundo de futebol feminino de 1971, disputada no México, e resgatada pelo documentário “A Copa de 71”, disponível na Netflix.

Essa é a história desconhecida de um torneio realizado sem a aprovação da Fifa, num tempo em que diversos países proibiam a prática de futebol por mulheres – dentre eles, o Brasil, que manteve o veto até 1983.

Na esteira da Copa do Mundo de 1970

Empolgados com o sucesso da Copa do Mundo masculina de 1970, empresários mexicanos decidiram reeditar a competição com uma versão feminina. Jogadoras de seis países foram recrutadas: México, Dinamarca, França, Inglaterra, Itália e Argentina. Assim, formaram as seleções participantes.

A Fifa, que não reconhecia o futebol feminino, tentou jogar contra o torneio não-oficial. A federação mexicana foi orientada a impedir o uso de seus estádios. Por ironia, a saída dos organizadores catapultou o evento.

Os jogos foram levados para dois estádios privados, que pertenciam à Televisa, grupo de mídia que promovia o evento: o Azteca, na Cidade do México, e o Jalisco, em Guadalajara.

Graças a um investimento pesado em divulgação, a Copa do Mundo feminina atraiu grande público, sobretudo nos jogos com a presença da seleção mexicana.

A final, disputada entre México e Dinamarca, reuniu 110 mil torcedores pagantes no Azteca, o maior público em eventos esportivos femininos na história. O jogo terminou com vitória dinamarquesa por 3 a 0.

O documentário "A Copa de 71" está disponível na Netflix (Foto: Divulgação)
O documentário “A Copa de 71” está disponível na Netflix (Foto: Divulgação)

Produção executiva de Venus e Serena Williams

O documentário “A Copa de 71”, dirigido por Rachel Ramsay e produzido pelas irmãs tenistas Venus e Serena Williams, revela que, passado o torneio, as jogadores voltaram para seus países sob forte reprovação de seus compatriotas. Algumas delas, devido a isso, nunca mais entraram em campo.

Apesar do enorme interesse entre o público mexicano, a Fifa não apoiou o futebol feminino de imediato. Passaram-se 20 anos até que a entidade realizasse a primeira Copa do Mundo feminina oficial: em 1991, na China, com vitória dos EUA.

“O crescimento do futebol feminino tem sido extraordinário nos últimos anos. Mas ainda estamos tentando recuperar o atraso”, lamenta Rachel Ramsay, em entrevista à BBC. O atual estágio, fica a impressão após o filme, poderia ter vindo muitos anos antes.

Veja o trailer de “A Copa de 71”:

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