Time inspirado no Elifoot quer ser nº 1 do ES
Baseado em plataforma de crowdmanaging, o clube permite que o fã de futebol se sinta dirigente
Israel Levi passava horas a fio no Elifoot, no fim dos anos 90. Ele não imaginava que, uma década e meia depois, os conceitos aprendidos em jogos de gerenciamento de futebol seriam aplicados à vida real. Hoje, o empresário é proprietário de um clube. Um time com perfil único no país, cuja administração é aberta a quaquer interessado. Igualzinho a games do gênero.
Esse é o Doze FC, fundado em novembro de 2014, em Vitória-ES. Baseado numa plataforma de crowdmanaging (gerenciamento compartilhado), o clube permite que o fã de futebol se sinta um dirigente. Decidindo questões como contratações, demissões, uniforme, preço do ingressos… Para isso, ao invés do sócio-torcedor, o empresário criou a figura do sócio-diretor.
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Por uma taxa mensal de R$ 19,90, o associado participa das votações, pode assistir aos jogos via internet e aproveita uma série de vantagens. “Não existe nada no Brasil que ofereça tanto por tão pouco”, registra Israel. Até aqui, o clube possui 184 sócio-diretores. E a meta é atingir 3.000 até o fim do ano. “Tem alguns que moram em Maceió e Manaus, por exemplo”.
Apesar de ser natural do Rio de Janeiro, Israel escolheu Vitória como sede do Doze por identificar no Espírito Santo um mercado mal explorado. Em seu primeiro ano, o time já é um dos favoritos ao acesso à 1ª divisão local. “Cerca de 80% dos capixabas torcem para times cariocas. Agora, eles têm uma opção viável para acompanhar no seu próprio estado”, comenta o vascaíno.
E parece mesmo. Graças a estrutura oferecida, o Doze conseguiu atrair o técnico Sorato, o assistente Carlos Germano e jogadores como Jonilson, ex-Botafogo, e Irineu, ex-Flamengo. “Foi uma luta convencer esses profissionais a atuar na 2ª divisão capixaba”, confidencia Israel, que teve como trunfo o Hotel Fazenda China Park, em Domingos Martins-ES, que serve de centro de treinamento.
“Cerca de 80% dos capixabas torcem para times cariocas. Agora, eles têm uma opção viável para acompanhar no seu próprio estado”. (Israel Levi, fundador do Doze)
Em sua estreia, a média de público é a melhor da competição, com 300 pagantes por jogo, destaca o Doze. “Parece pouco, mas para um time com seis meses de vida, é muito”, sinaliza Israel. Com isso, a meta do clube é alcançar a maior torcida do futebol capixaba em até três anos e conquistar um título nacional em seis anos.
“Sozinho seria impossível, mas com a ajuda da multidão, chegaremos lá. Fazendo o torcedor virar um verdadeiro diretor”, prega Israel, técnico em perfuração de poços de petróleo da Petrobras, de 33 anos. Atento aos detalhes, ele caprichou na interface do site do Doze, inspirada no Football Manager, além do Elifoot. “Eu era vidrado nesse jogo na juventude”, volta no tempo. Quem disse que videogame não tem futuro?
Conheça o Doze Futebol Clube:
dozefc.com.br
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www.verminososporfutebol.com.br/papo-serio/programa-de-socios-reune-times-alternativos
3 respostas para “Time inspirado no Elifoot quer ser nº 1 do ES”
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Aqui no Rio a venda de ingressos também é irreal para os clubes da 2ª divisão.
A Federação daqui obriga que os clubes comprem 20% da carga de ingressos solicitada para o jogo.
essa media de publico é mentirosa, devido a um bordero problematico no primeiro jogo, que eles mesmo ja adimitiram ser irreal
http://www.sportnews.net.br/noticias/2015-03-24/doze-fc-esclarece-o-bordero-da-partida-contra-o-gel
a media real é 222
http://www.futebolcapixaba.com/borderos-e-sumulas-8/
Fica o registro então, obrigado. Farei o acréscimo de que a informação é do clube. Embora uma queda de 300 para 222 não faça tanta diferença. Um abraço, Hélio!