O destino do Atlético Mineiro na Copa Sul-Americana
A pausa devido à Copa América pode ter vindo a calhar, com uma troca recente de técnico
Por Sérgio Sá
Em pleno Campeonato Brasileiro, no qual começou com um desempenho satisfatório e se mantém entre os 5 primeiros colocados, o Atlético Mineiro tem ainda de encarar a Copa Sul-Americana. Atualmente classificado para as oitavas de final, o clube precisa vencer desafios e vislumbrar o que o aguarda a partir de julho deste ano.
Desafios para o Galo
Não é uma temporada fácil nem folgada para o Atlético Mineiro. Logo após perder o Campeonato Mineiro para o Cruzeiro e ser eliminado da Libertadores da América, o time deve seguir no Brasileirão enquanto ainda disputa a Sul-Americana e ainda a Copa do Brasil, para a qual se classificou.
A pausa futebolística devido à Copa América pode ter vindo a calhar. Com uma troca recente de técnico, existem muitas decisões a se tomar. Além disso, o Atlético precisa conseguir superar um desafio próprio – conseguir vencer fora de casa na Copa Sul-Americana.
Essa dificuldade precisará ser superada logo. Após ser derrotado pelos chilenos, o Atlético Mineiro sofre, mas vence Union La Calera e segue na Copa Sul-Americana. O jogo sofrido levou o time para as oitavas do torneio – e vale lembrar que esse é um título nunca conquistado pelo time.
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Um título inédito
Se o Galo conseguir este troféu, será o seu primeiro. Não apenas o título da Copa Sul-Americana é inédito, como o Atlético nunca chegou nem a disputar uma final. Seu histórico, na realidade, é um tanto fraco – na competição, o time não costuma passar das primeiras fases, sendo eliminado entre as fases preliminares ou mesmo na segunda. O mais longe que o clube chegou, dentro da Sul-Americana, foi na disputa das quartas de final em 2010.
O Atlético Mineiro é ainda iniciante em suas aventuras pelos campeonatos internacionais. Venceu duas vezes a Copa Conmebol, em 1992 e 1997; uma vez a Libertadores da América, em 2013; e uma vez a Recopa Sul-Americana em 2014, disputada por conta da taça do ano anterior, que classifica o vencedor para este título.
Portanto, a Sul-Americana, comumente desprezada frente a tantos outros campeonatos, ganha uma importância maior para o Atlético. Para se preparar, o clube deve pensar não apenas nos jogos mais próximos e em suas dificuldades técnicas e de organização interna, mas também que questões como a pressão de jogar fora na final – ainda mais com mudanças de local que a final sofreu e pode ainda sofrer.
O que aguarda o Atlético Mineiro
Classificado para as oitavas, o time enfrentará o Botafogo, detentor do atual artilheiro da competição (Erik, com 4 gols), em julho, num clássico mata-mata nacional. A partida de ida será no Engenhão, o que poderá ajudar o time – afinal, no caso de um revés na primeira partida, jogar em casa na volta pode ter um efeito positivo e até surpreendente.
Embora a final ainda esteja distante, existe a possibilidade de uma final brasileira. Caso Corinthians e Fluminense venham a se enfrentar na semifinal, um deles garantidamente vai para a final. Se o Atlético chegar até aí, poderá enfrentar um dos dois.
Além da mudança de técnico, o Galo terá de tomar certas decisões quanto às suas novas contratações, por questões burocráticas. Tanto nas regras de inscrição da Copa do Brasil quanto nas de alterações da Copa Sul-Americana, há um limite. E há, também, limite de tempo: os prazos em ambos os casos logo acabam.
Portanto, o tempo é uma questão forte para o Atlético neste período. Muita atribulação, muitas competições e pressões em pouco tempo para um time que acaba de passar por mudanças. Esta poderá ser, assim, uma prova de maturidade para o Atlético Mineiro.
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