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Documentário reúne 7 testemunhas do 7×1, o vexame que não saiu da memória

Há quatro anos, o placar de 7×1 virou sinônimo para definir tudo de ruim no Brasil

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O filme "Oito de Julho - Jogo 61" tem duração de 25 min (Foto: Pedro Vilela/Agência i7/Divulgação)
O filme “Oito de Julho – Jogo 61” tem duração de 25 minutos (Foto: Pedro Vilela/Agência i7)

Onde você estava há quatro anos? Foi num 8 de julho quando oito gols, divididos de forma bem desequilibrada, mancharam a camisa da Seleção. Desde 2014, o placar de 7×1 virou um sinônimo para definir tudo de ruim no Brasil. Pois os sentimentos de sete testemunhas da derrota para a Alemanha foram reunidos num documentário.

O filme “Oito de Julho – Jogo 61”, uma produção da Agência i7 com duração de 25 minutos, traz no nome uma referência a 61ª partida daquela Copa do Mundo. Foram oito meses de trabalho até o lançamento, que ocorreu no dia 5 de maio, no Museu Brasileiro do Futebol, localizado no estádio Mineirão.

Foram cerca de oito meses de trabalho até o lançamento, que aconteceu no dia 5 de maio (Foto: Agência i7/Divulgação)
Foram oito meses de trabalho até o lançamento, no dia 5 de maio (Foto: Agência i7/Divulgação)

Roteiro, produção e direção do documentário sobre o 7 a 1 são do jornalista Rivelle Nunes, assessor de imprensa do Mineirão. Ele explica um pouco sobre cada um dos entrevistados.

Conseguimos reunir um time de personagens que, ao meu ver, se complementaram. O jornalista Alexandre Simões trouxe uma visão muito rica de um profissional que estava trabalhando naquele dia. Simões cobriu cinco Copas e estava no estádio naquele dia. Eugênio Sávio, fotógrafo também de muitas Copas, deu a visão de quem estava a cinco metros do campo de jogo. Eugênio está na Rússia cobrindo o seu sexto Mundial. Elcio Cornelsen trouxe a visão de um descendente de alemães e que esteve dividido entre as duas nações. Além de ser um grande estudioso do futebol e da língua germânica, trouxe excelentes curiosidades sobre a visão da imprensa alemã sobre aquele jogo. Tivemos dois “torcedores”, o Cezar Vouguinha, que torceu pra Alemanha, e o Vinicius Melgaço, que estava no estádio sofrendo com a seleção. O depoimento e a história dele são fascinantes. Fotos dele viralizaram após a partida, graças à grande emoção que as imagens transmitiam. Teve também o depoimento de um dos responsáveis pela logística das seleções que trabalhou no Mineirão naquele dia. O sétimo entrevistado foi o Gilberto Silva, pentacampeão do mundo que deu uma visão de jogador que já esteve na Copa do Mundo. Todos os depoimentos tiverem trechos muito importantes e emocionantes. 

Até aqui, houve exibições de “Oito de Julho – Jogo 61” somente em Belo Horizonte, onde vive a equipe que o produziu. Em meio ao otimismo com a campanha do Brasil na Copa de 2018, estava difícil de conseguir espaço para o documentário.

“Estamos procurando locais para exibi-lo, mas parece que não querem falar do 7 a 1 durante uma Copa”, constata Rivelle. O filme foi submetido ao Festival de Cinema de Futebol (Cinefoot), e agora a torcida é que ele entre na mostra competitiva em São Paulo e Rio de Janeiro.

“Esse filme é, acima de tudo, um documento histórico sobre o futebol. Quem viveu aquele dia fez parte da história das Copas e tentamos, com muita delicadeza e profissionalismo, documentar histórias daquele dia fatídico”, analisa. Compreender o que aconteceu será decisivo para que a tragédia seja superada.

Veja o filme:

Cartaz oficial do filme (Foto: Divulgação)

Ficha técnica:

Direção: Rivelle Nunes
Roteiro e Produção: Rivelle Nunes
Realização: Agência i7
Fotografia: Pedro Vilela
Edição e Finalização: Lucas Bois
Imagens: Lucas Bois, Yuri Edmundo e Rodrigo Beetz
Projeto gráfico: Aliados

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