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Papo sério

O dia que torcida do Ceará invadiu Brasília

O alvinegro Tadeu Feitosa conta a ocasião em que sua família visitou Brasília vestida de Ceará

Parimatch Cassino
Não teve jogo do Ceará em Brasília no dia 18 de abril de 2015, mas parecia que sim (Foto: Acervo pessoal)
Não teve jogo do Ceará em Brasília no dia 18/4/2015, mas parecia que sim (Foto: Acervo pessoal)

Texto de Tadeu Feitosa.

Poderia ser apenas mais um dia comum no tráfego aéreo entre a capital do Ceará e Brasília, não fosse o fato de algumas aeronaves levarem em seus interiores corações alvinegros inebriados pela excelente fase do time do coração, prestes a estar em duas decisões. Nos céus, paixões e esperanças matizados no branco e no preto de um Ceará Sporting Club rebatizado carinhosamente de Vozão.

Motivados por um convite comum para os festejos natalinos da prima e amiga Iônia, membros das famílias Feitosa, Duarte e Martins e suas misturas amorosas trataram logo de cobrir seus corpos com o branco e o preto, a fim de demonstrar as cores de suas paixões.

Assim, feições de meninas e meninos, de moços e moças, de adultos e de mais experientes, em tons alvinegros, foram tomando a chácara, já dando sinais de que a festa se estenderia em significações outras, porque onde houver alegria haverá sempre a alvinegritude cearense a demarcar espaços, a alargar fronteiras, a alegrar ambiências. Não seria um encontro qualquer, mas pautado pela magnitude da maior torcida do Estado do Ceará.

O encontro reuniu membros das famílias Feitosa, Duarte e Martins, formadas por cearenses (Foto: Acervo pessoal)
O encontro reuniu membros das famílias Feitosa, Duarte e Martins (Foto: Acervo pessoal)

No cardápio daqueles dias festivos, o sábado seria de ocupação de Brasília até o cair da noite, quando a festa se estenderia aos festejos que justificaram aquela viagem ao Planalto Central. Como em todo encontro mítico, a mística das camisas alvinegras e suas bandeiras desfraldadas foram despontando de mãos dadas com as paixões que as justificavam. Em ritmo, emoção e tom altivos, o hino do Glorioso Alvinegro de Porangabussu foi ecoado solenemente antes da saída do ônibus que nos levaria ao passeio.

No trajeto ao famoso Plano Piloto de Brasília, buzinas e acenos iam brindando a inesperada e ritualística invasão alvinegra. Talvez a maior fora dos contextos dos jogos de futebol. As cores e a alma do Ceará Sporting Club deram ao Memorial JK outros vieses históricos, agora sob o escudo do time mais querido do Estado do Ceará.

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O dia 18 de abril de 2015 pintado em branco e preto não apenas indiciava os bons presságios das finais do Campeonato Cearense e do Nordestão, mas também alterava a ambiência da Esplanada dos Ministérios, enquanto levava às torres irmãs do Congresso Nacional a brasilidade e leveza que elas deveriam ter.

Entre fotos, acenos, e musicalidades, a torcida alvinegra também disse amar Brasília, na visita à famosa torre. Com o mesmo ímpeto e alegria rezou na Catedral, levou alegria aos palácios e transformou o sábado brasiliense em amor e paixão. Não foi um passeio apenas, mas um rito de passagem, com explícitas demarcações de territórios. Coisas que só os torcedores entendem e que só o preto e o branco proporcionam. Porque ambos se desejam e, juntos, dão maior significados ao nosso amor pelo Vozão.

Veja o passeio da família alvinegra em Brasília: (clique para ampliar)

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