El Divino Manco: O uruguaio sem uma mão que foi campeão da Copa do Mundo
O atacante uruguaio Héctor Castro conquistou uma Copa e uma Olimpíada sem ter uma das mãos
A história da vida de Héctor Castro é espetacular, daquelas que deveriam virar filme. O uruguaio nasceu em Montevidéu, em 1904, e desde criança trabalhou para ajudar a família. Em 1917, quando tinha 13 anos, um acidente mudou a sua vida. O garoto, que trabalhava com utensílios perigosos, teve o antebraço direito mutilado por uma motosserra.
Héctor era predestinado. A sua deficiência virou uma vantagem em relação a outros atletas, e ele foi ensinado por seus primeiros treinadores a usar isso em seu favor. O curioso é que Héctor, inicialmente, queria ser goleiro.
O Athletic Club Lito apostou no jovem de 19 anos. Em 231 partidas defendendo a equipe de Montevidéu, foram 145 gols marcados. Mas o sucesso no Lito não era suficiente para Héctor.
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Estreia na Celeste
Castro estreou pela Celeste vencendo o Brasil, em 1923, 2 a 1 para os uruguaios. Em 1924, esteve presente em duas conquistas, o ouro olímpico e a Copa América, mas o atacante não entrou em campo.
“El Manco”, como era conhecido, virou “El Divino Manco”, quando se destacou na Copa América de 1927, competição que qualificou a Celeste para as Olimpíadas de 1928, onde novamente não esteve entre os protagonistas da conquista.
Ápice na carreira
O ápice da carreira viria na primeira Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai. O atacante marcou o primeiro gol da história do Uruguai no torneio, na estreia, diante do Peru.
Héctor ficou na reserva durante toda a competição, e só voltou a ser titular na final diante da Argentina. El Manco se destacou na partida e, com uma assistência e um gol marcado, ajudou os uruguaios a conquistar a pioneira Copa do Mundo.
> Reportagem produzida por Yuri de Melo, com edição de Rafael Luis Azevedo, do Verminosos por Futebol.
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