Torcedor só perdeu 1 dos 464 jogos do Botafogo no estádio Nilton Santos
Rafael Mois Kastrup ostenta uma marca incrível: viu 463 jogos do Botafogo no Nilton Santos desde 2007
Em 2006, Rafael Mois Kastrup fundou a torcida organizada Loucos pelo Botafogo. No ano seguinte, o clube assumia o arrendamento do estádio Nilton Santos – até então João Havelange. Ao longo de quase duas décadas, o torcedor alcançou um feito incrível: perdeu apenas um jogo do Botafogo no estádio.
Até o fim da temporada 2024, Rafael assistiu a 463 das 464 partidas do time no estádio. A única ausência foi num duelo contra o Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca de 2011. “Era sábado de Carnaval, eu namorava uma menina e por isso acompanhei o jogo pelo rádio”, relembra o torcedor, hoje com 45 anos.
Seu tataravô Frederico Guilherme Lorena foi fundador do Botafogo, em 1894. De um avô, herdou seu título de sócio-proprietário do clube, em 1991. “Peguei o fim do jejum de 21 anos sem título, em 1989, quando tinha 9 anos. De lá pra cá, acho que fui a 90% dos jogos do time em casa”, estima o empresário.
“Peguei o fim do jejum de 21 anos sem título, em 1989, quando tinha 9 anos. De lá pra cá, acho que fui a 90% dos jogos do time em casa”. (Rafael Mois Kastrup)
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Presidente de organizada
A fundação da torcida Loucos pelo Botafogo, que revolucionou o apoio ao time, estimulou ainda mais a fidelidade de Rafael. Quando não foi possível jogar no Nilton Santos, como durante interdição entre 2013 e 2015, ele acompanhou a equipe em Volta Redonda ou nos estádios do Maracanã e São Januário.
“Estar presente em todos os jogos do Botafogo coincidiu com a fundação da torcida”, reconhece o botafoguense, morador de São Gonçalo, a 30 km do Rio de Janeiro. Mesmo com os deslocamentos, ele é presença certa no Nilton Santos. “Virei a maior liderança da torcida”, conta o presidente do grupo.
Fora de casa também, o torcedor faz o esforço para estar, sempre que possível. “Já fui a quase todos os estádios brasileiros. Não pude ir a todos os jogos, mas fui a muitos”, garante Rafael, que, claro, presenciou o Botafogo ser campeão da Libertadores in loco, em Buenos Aires.
Fim dos fantasmas
A temporada 2024, com dois grandes títulos em uma semana, exorcizou fantasmas. “O que vimos foi uma coisa inenarrável. Foi o resgate da grandeza do clube, com o Botafogo voltando ao seu lugar”, descreve. Se quando o time cambaleava Rafael estava sempre ao lado, imagine agora.
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“A Loucos pelo Botafogo mudou o jeito do torcedor de se portar na arquibancada, com a cultura de cantar e apoiar o jogo todo. Todas as músicas viraram hit”. (Rafael Mois Kastrup)
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*ALMA LAVADA*
– O Cavalo paraguaio em Corcel se transformou;
– O elefante da árvore não caiu;
– A ironia adversária sumiu, pois a Fênix das cinzas ressurgiu;
– No lugar da vergonha, dupla honra;
– Aplausos, gritos, êxtase, lágrimas, e suor;
– Não há tristeza que diminua esse amor;
– Temos um novo campeão das Américas, e do Brasil;
– Salve ô Glorioso time da estrela agora não tão solitária, sua derrota de 2023 está exorcizada, o projeto confiado foi concretizado.
*Parabéns a torcida apaixonada e resiliente do Botafogo.*🏆🏆
José Emidio