Se você curte estádios de futebol, vai ficar de boca aberta com o trabalho de Dirceu Martins Rodrigues. Educador físico de profissão, esse maquetista esportivo do Paraná se especializou na produção de maquetes de estádios. E o realismo de suas miniaturas é incrível.

Fruto de um aperfeiçoamento de quatro décadas. “Comecei a fazer maquetes aos 8 anos. Lógico, bem simples. Estádios com um lado só de arquibancadas, estilo campo de interior”, relembra Dirceu, morador de Campina Grande do Sul (PR), hoje com 48 anos.

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Variedade de estádios

Com a internet, a partir dos anos 2000, sua arte atingiu outro patamar. “Descobri materiais que davam mais vida às maquetes, e passei a ter acesso a projetos e fotos variadas”, conta. De lá pra cá, Dirceu já produziu cerca de 100 miniaturas de estádios.

Entre eles, Couto Pereira, Arena da Baixada, Vila Capanema e Pinheirão, de Curitiba, além de Pacaembu, Neo Química Arena, Allianz Parque, o antigo Parque Antártica, São Januário, Arena do Grêmio, Beira Rio e Gigante de Arroyto (do Rosário Central).

Por ser paranaense, Dirceu também contemplou uma série de estádios do interior do estado, como 14 de Dezembro (Toledo), Germano Kruger (Ponta Grossa), Anilado (Francisco Beltrão), Os Pioneiros (Pato Branco), Newton Agibert (Prudentópolis) e Estradinha (Paranaguá).

“Comecei a fazer maquetes aos 8 anos. Lógico, bem simples. Estádios com um lado só de arquibancadas, estilo campo de interior”. (Dirceu Martins Rodrigues)

Mil vezes menor que o original

As maquetes são feitas na mesma escala – 1:1000. Ou seja, mil vezes menor que o original. Se o campo tem 100 metros de um gol ao outro, na miniatura são 10cm. Assim, os campos medem sempre 10cm x 7,5cm.

“Cada maquete varia, portanto, na arquibancada e no entorno”, esclarece Dirceu. O Couto Pereira, por exemplo, mede 25cm x 20cm.

No caso da Arena do Grêmio, a cobertura, que possui 56 metros de altura no original, na maquete tem 5,6cm. “As traves eu faço com grampo de grampeador, para se ter uma ideia da proporção”, ilustra o torcedor gremista.

“As traves eu faço com grampo de grampeador, para se ter uma ideia da proporção”. (Dirceu Martins Rodrigues)

Materiais utilizados

O maquetista utiliza materiais diversos, como massa plástica, acrílico, plásticos, metal, papel, tintas e MDF. Os refletores são feitos com luzes de LED. Além disso, a maquete recebe uma cúpula de PETG, uma espécie de acrílico, para proteger a peça da ação do tempo.

É um trabalho delicado. A reprodução que Dirceu tem mais prática, a do Couto Pereira – também a mais vendida –, leva 24 horas. O estádio mais demorado, o Beira Rio, precisa de 50 horas. “Arenas mais modernas são as mais complicadas, devido a suas coberturas”.

Preços das maquetes

A produção das maquetes é feita sob encomenda. O valor depende do grau de dificuldade de cada estádio, variando de R$ 300 a R$ 750.

Quase todas as miniaturas foram comercializadas, exceto dos estádios menores do Paraná, guardadas para uma exposição futura. “Pretendo fazer os grandes brasileiros para uma mega exposição”, planeja.

Por enquanto, Dirceu segue atuando como professor de Educação Física. “Ainda não vivo das maquetes, mas pretendo trabalhar com elas, pois é muito prazeroso”, confidencia. Uma arte dedicada como essa merece.

Serviço:

Maquetes de estádios de Dirceu Martins Rodrigues
Encomendas: Facebook | Whatsapp 41-99580.9485

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