Cearense torce pela Alemanha contra o Brasil e é pai de Littbarski e Oliver
Louco pela seleção de Alemanha, Antônio Morais de Almeida batizou os filhos como Littbarski e Oliver

Antônio Morais de Almeida tinha 9 anos quando se apaixonou pela seleção alemã. O cearense vivia a empolgação da Copa do Mundo de 1982, e se decepcionou com a eliminação do Brasil. Ali, escolheu outra equipe para torcer, a Alemanha. E decidiu: quando tivesse um filho, ele se chamaria Littbarski, homenagem ao camisa 7 que voava na ponta-direita.
Dez anos depois, nasceu o garoto, em Fortaleza. O batismo gerou muitas confusões ao rebento, especialmente na escola. “Quando chegava minha vez na chamada, quase sempre a professora enganchava”, diverte-se o professor de História de 21 anos, que carrega como nome o sobrenome de Pierre Littbarski.
“Quando chegava minha vez na chamada, quase sempre a professora enganchava”. (Littbarski Morais)
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Oliver Rummenigge?!
Passados mais dez anos, veio o segundo filho de Antônio. Seria Oliver Rummenigge, junção de Oliver Kahn e Karl-Heinz Rummenigge. Porém, o cartório não permitiu os dois nomes. Como a Copa de 2002 estava recente na memória, ficou Oliver, pois Kahn havia sido o melhor jogador.
Sem limites na paixão, Antônio chega a torcer contra o Brasil, como na final daquele Mundial. “Meus vizinhos brincavam dizendo que iam quebrar a sede da Alemanha”, conta o vendedor. Colecionador de camisas da equipe, ele possui seis. “Dei algumas quando fiquei mais gordo, era pra eu ter mais”.
Vem aí Schweinsteiger
O sonho deles seria um improvável encontro com Littbarski. “Se eu o visse, diria que ele complicou minha vida escolar”, ri o jovem.
“Se eu o visse, diria que ele complicou minha vida escolar”. (Littbarski Morais)
Apesar disso, o próprio Littbarski pretende fazer o mesmo com seu futuro filho, sem data para chegar. O nome dele será Schweinsteiger. É… justo o mais difícil de pronunciar e soletrar. A namorada já foi avisada. “Está tudo combinado”, gargalha. Coitadas das professoras.
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