A Copa do Mundo de 2010 foi especial, sendo a primeira realizada em continente africano. Para Rapha Sack, servidor da Receita Federal de 35 anos, a competição significou algo mais.

Sua mania de colecionar camisas de futebol ganhou força após o Mundial da África do Sul. “Na época fui comprando, quando percebi já tinha metade das seleções do campeonato. Aí foquei nas que faltavam”, relata Rapha, morador de São Paulo.

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Camisas na coleção

Até o momento desta entrevista ao Verminosos por Futebol, Rapha reúne camisas de 29 das 32 seleções participantes. A exceção, até aqui, é Itália, Suíça e Eslováquia.

Das demais, ele tem todas as camisas titulares, porém de EUA, Gana e Camarões possui o modelo reserva. De Brasil, Inglaterra e Portugal, tem a titular e a reserva. E, no caso de Brasil e Inglaterra, ainda comprou de goleiro.

“Ufa! Acho que é tudo”, ri Rapha. “Por exemplo, entre elas tenho da Coreia do Norte, que é dificílima. A da Nova Zelândia também era rara”, descreve.

O colecionador se encantou com aquela Copa. “Por ser na África, as músicas da Shakira e da Coca-Cola, os uniformes, além de todo o ambiente e a atmosfera com as vuvuzelas e a festa dos sul-africanos”, relembra.

Onde começou a mania

A paixão por colecionar camisas de futebol começou por conta do seu amor pelo Palmeiras, após ganhar uma camisa do avô. Para ele, quem se propõe ao desafio de reunir camisas de um mesmo campeonato precisa ter conhecimento.

“As dificuldades são variadas. Os valores são altos, alguns colecionadores não ajudam quem está começando, e ainda tem os golpes e armadilhas de aproveitadores”, alerta Rapha.

“Os valores são altos, alguns colecionadores não ajudam quem está começando, e ainda tem os golpes e armadilhas de aproveitadores”. (Rapha Sack)

Agora, sua missão está em busca das três camisas de 2010 que restam.

> Reportagem produzida por Yuri de Melo, com edição de Rafael Luis Azevedo, do Verminosos por Futebol.

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