O ranking de público em torneios nacionais no Brasil (1959 a 2024)

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O ranking de público em torneios nacionais no Brasil (1959 a 2024)

Adicionamos os dados da Taça Brasil (1959 a 1968) ao ranking de público em torneios nacionais no país, divulgado todos os anos pelo Verminosos por Futebol

Postado por Rafael Luis Azevedo - 15/01/25

47.384 jogos de 575 clubes, em torneios nacionais de 1959 a 2024 (Arte: Verminosos por Futebol)

Este é o levantamento de público pagante mais aprofundado na história do futebol brasileiro. Após a reunião de dados de 47.384 jogos de 575 clubes, o Verminosos por Futebol apresenta o ranking de presença de torcidas no somatório de todos os torneios nacionais no país entre 1959 e 2024.

A pesquisa gigantesca contempla jogos de Taça Brasil (1959 a 1968), Robertão (1967 a 1970), Série A (1971 a 2002, na fase dos mata-matas, e 2003 a 2024, na era dos pontos corridos), Série B (1971 a 2024), Série C (1981 a 2024), Série D (2009 a 2024) e Copa do Brasil (1989 a 2024).

O levantamento é do pesquisador João Ricardo de Oliveira, especialista em rankings de público de futebol, que estuda o tema desde 1989. Parceiro do Verminosos por Futebol, desta vez ele acrescentou os dados da Taça Brasil, recentemente obtidos, além de toda a temporada 2024.

Quem faz parte do Top 10

O líder de público na história dos campeonatos nacionais no Brasil é o Flamengo. Sua média é de 30.991 torcedores (27,5 milhões, em 889 jogos), à frente do Corinthians, que registra 27.043 (23 milhões, em 853 duelos).

O top 10 é completado por Atlético-MG (3º, 23,4 mil), Palmeiras (4º, 22,2 mil), Cruzeiro (5º, 21,9 mil), Bahia (6º, 21,6 mil), São Paulo (7º, 21 mil), Grêmio (8º, 19,7 mil), Internacional (9º, 19,7 mil) e Fluminense (10º, 17,8 mil).

“A pesquisa não se propõe a dizer quem tem a maior torcida. Deixa isso para os institutos, que entrevistam pessoas aleatórias, muitas que nunca foram a estádio e torcem para o time que está bem naquele momento. Esta pesquisa é uma amostra da frequência do torcedor que vai ou foi a estádios, independentemente de divisão”, reflete João Ricardo.

“Esta pesquisa é uma amostra da frequência do torcedor que vai ou foi a estádios, independentemente de divisão”. (João Ricardo de Oliveira)

Sem distorções

O levantamento considera clubes que somaram mais de 1 milhão de pagantes ao longo da história. O objetivo é evitar distorções, que seriam ocasionadas por exemplo por um time que registrou muito público em poucas participações.

Ao todo, 56 clubes atingiram a faca de corte. De toda forma, o Verminosos por Futebol também lista a média de público de outros 44 times que registraram, no total, entre 250 mil e 999 mil torcedores presentes.

Por exemplo, o extinto Ceub-DF teve média de 6.613 pagantes, em somente 40 jogos de Série A. Se não houvesse critérios de seleção, essa seria uma das 40 maiores médias na história do futebol brasileiro.

No geral, o levantamento é sempre um prato cheio para debates sobre qual torcida é mais fiel. A sua tá no meio? Confira abaixo. E compartilhe a pesquisa!

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3 respostas para “O ranking de público em torneios nacionais no Brasil (1959 a 2024)”

Matheus disse:

22 de março de 2025 às 08:42

Quais são as fontes do pesquisador? Quais são as base de dados que ele teve acesso? Qual foi a metodologia utilizada e o processo de catalogação dos dados? Um estudo que compreende um lapso temporal tão grande, com diversas variáveis, exige, no mínimo, um aprofundamento de como o trabalho foi construído. Na forma que está, não há como atribuir credibilidade.

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- Rafael Luis Azevedo disse:
  
  22 de março de 2025 às 09:49
  
  Oi Matheus, tudo bem? João Ricardo pesquisa públicos de futebol em bibliotecas desde 1989 – mais de três décadas, portanto. Se você também for pesquisador e tiver números diferentes, manda pra gente que publicamos.
  
  Responder
Helly disse:

29 de janeiro de 2025 às 10:24

Belíssimo trabalho do Verminosos Por Futebol e do João Ricardo Oliveira.

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Conheça o autor

O jornalista Rafael Luis Azevedo, 42, é editor do Verminosos desde 2012. É um dos 15 profissionais mais premiados na história do jornalismo no Nordeste, segundo o Portal dos Jornalistas. Cobriu as Copas do Mundo de 2010 e 2014, foi co-autor de livros sobre o Ceará e o estádio Presidente Vargas e diretor dos documentários "Aqui é Flamengo" e "Mimo: O Milagre de Milagres" (vencedor do Cinefoot 2022). É também editor do Jornal da Cidade, da TV Cidade/Record. Antes, passou pelos sites Tribuna do Ceará, Vós e O Povo Online, jornal O Povo, rádio Alece FM e TVs Jangadeiro/SBT, O Povo/Cultura, Cidade/Record e Alece TV, todos de Fortaleza, nos cargos de repórter, produtor, social media, editor, coordenador e diretor. Já fez reportagem e produção freelancer para as TVs Globo e France 24 (FRA), as revistas Four Four Two (ING), So Foot (FRA), Courrier International (FRA) e Placar e os sites BBC Brasil, Vice, UOL, Agência Pública e The Epoch Times (EUA), além de produção de documentários para as TVs France 2 (FRA) e National Geographic (EUA).

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