Foi há exatos sete anos quando tudo começou. Em 14 de agosto de 2012, a gente dava largada ao Verminosos por Futebol. Com uma proposta que segue firme até hoje: tratar de temas que não são prioridade de cobertura na imprensa esportiva tradicional, com foco em cultura, memória e lado B do futebol.

Ao todo, foram publicadas 1.450 matérias no período, com uma audiência total de 4,5 milhões de visualizações (média de 50 mil por mês), a partir de 2,6 milhões de visitantes diferentes. Para além de números acumulados, a gente se orgulha de ter dado holofote a muitos personagens desconhecidos.

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O Verminosos descobriu a história do Ceguim, o técnico cego de um time amador de Fortaleza; localizou na Holanda o menino da famosa foto com o dedo em riste, que nunca havia dado entrevista; e lembrou de entregar uma figurinha ao jogador da Costa Rica que não encontrou a sua na Copa do Mundo de 2014.

A gente desbravou o sertão do Ceará em busca de pessoas que não veriam o Mundial do Brasil, pelo triste fato de que ainda vivem sem energia elétrica – trabalho financiado pela Agência Pública. E também viramos uma noite com a torcida do Fortaleza na arquibancada do Castelão, na produção de mais um dos mosaicos do time.

Difícil dizer qual foi a reportagem mais legal (já listamos 60 delas aqui). Algumas, por sinal, acabaram nos garantindo prêmios de jornalismo estaduais, nacionais e até internacional – foram sete, no total. A sobre o Ceguim, por exemplo, foi eleita a melhor de esportes no Nordeste em 2015, no Prêmio Petrobras.

Se você acompanha o Verminosos por Futebol desde o comecinho ou nos conheceu no meio do caminho, fica aqui o agradecimento de Rafael Luis Azevedo e Larissa Cavalcante pela audiência! Continue sempre presente, e nos dando sugestões de pauta quando tiver. Vai ser um prazer contar essa e muitas outras histórias pela frente.

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