Já existe uma Confederação Brasileira de Futebol de Travinha. Sim, é vero!
A entidade oficializou o jogo das traves pequenas, que é tradição por todo o Brasil
Travinha é coisa séria. Bem, desde 2015 é sim. O jogo de futebol disputado com traves pequenas – tradicional em campinhos, quadras e praias Brasil afora – agora é uma modalidade oficial. Graças ao surgimento da Confederação Brasileira de Futebol de Travinha (CBFT), fundada em João Pessoa.
É a primeira confederação do gênero no mundo. No Brasil, a entidade já promoveu a criação de cinco federações estaduais (PB, CE, RN, SP e ES) e, no momento, articula mais cinco (PE, BA, RJ, MG e DF). “Está em projeto a realização do 1º Campeonato Brasileiro de Travinha”, adianta Valmir Júnior, secretário-geral da CBFT.
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Entusiasta da travinha, o dirigente pesquisou por nove anos, até verificar que a modalidade não possuía registro. “Preparei tudo: regras, estatuto e ata de fundação”, conta o paraibano de 46 anos, que já sonha alto, com a realização de mundial da modalidade e a participação em Olimpíadas. “Futuramente, quem sabe”.
No livro de regras da CBFT, o jogo é disputado numa quadra de 42m de comprimento por 30m de largura, com traves verticais de 1,20m por 1m. Não há goleiro, e os times são compostos por cinco jogadores cada, além de cinco reservas. A duração da partida é de dois tempos de 20 minutos.
A confederação incorpora um dos nomes pelos quais o jogo é conhecido no Brasil. Conforme apurou o Verminosos por Futebol com ajuda de leitores, travinha é um termo usado em pelo menos oito estados, incluindo a sede da entidade (PB, CE, PI, BA, AL, PA, TO e ES).
Outros nomes
Além de travinha, o jogo também é conhecido como golzinho (RJ, SP, MG, ES, GO, DF, RS, BA e PI), gol caixote (SP), gol caixão (SP), golzinho de praia (MG), chinelim (MG), barrinha (PE), mirim (RN), goleirinha (RS), cacetinho (RS), travinha fechada (SC), furingo (ES) e arinha (estados do Norte).
Muitos nomes, mas só um caberia na sigla da entidade. “As pessoas de diferentes estados com quem a gente conversou não viram problema na escolha do nome travinha”, garante Valmir. Agora, ele se movimenta para conseguir uma audiência com o Ministério do Esporte para apresentar a nova modalidade. “Em João Pessoa, já tivemos o reconhecimento como Utilidade Pública Municipal”.
“As pessoas de diferentes estados com quem a gente conversou não viram problema na escolha do nome travinha”. (Valmir Júnior, secretário-geral da confederação)
Se você também é fã de travinha e deseja liderar uma federação em seu estado, a CBFT está interessada na sua difusão. “Quanto mais campeonatos estaduais tivermos, mais forte será a modalidade”, destaca o dirigente. “Para se juntar a gente, basta entrar em contato, e solicitar orientação, ata e estatuto”, reforça. Como se vê, a coisa é séria mesmo.
Serviço:
Confederação Brasileira de Futebol de Travinha (CBFT)
Fone: (83) 98875-1750 (Oi) e 99860-2025 (Tim)
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