Há 6 anos, Túlio prometia 1.000º em 2010
Túlio Maravilha concedeu entrevista ao autor do Verminosos por Futebol em 2008. Na conversa, o então jogador do Vila Nova […]
Túlio Maravilha concedeu entrevista ao autor do Verminosos por Futebol em 2008. Na conversa, o então jogador do Vila Nova prometia o 1.000º gol para 2010, quando encerraria a carreira. Ele acabou vestindo 16 camisas a partir de então
Artilheiro falastrão
Texto publicado em 21/7/2008, no jornal O Povo. (Nota: não houve edição com atualizações)
Poucos jogadores são tão unanimidade no futebol nacional quanto Túlio Maravilha. Com qualquer outro, frases narcisistas como as que costuma dizer nos microfones soariam pedantes. Com ele não, servem para aproximá-lo ainda mais do torcedor. Num tempo em que a exportação em massa de atletas brasileiros tornou cada vez mais frágil a identificação de jogadores com os clubes, o artilheiro falastrão gaba-se do que raros conseguiram: depois de 20 anos de carreira, é idolatrado por torcedores de todos os times.
Para isso, Túlio abusou daquilo que é a essência do futebol: a brincadeira. Bem articulado, ele aproveitou o marketing como aliado nos gramados. Desde a fase de amador, no Goiás, na década de 1980, o atacante sempre fez questão de chamar a atenção com frases de efeito e provocações. “Com Túlio em campo, o placar não fica em branco”, não se cansa de dizer.
Maior ídolo recente do Botafogo, ele honrou a camisa 7 de Garrincha e conquistou o único título nacional do time, em 1995. Como agradecimento da torcida, recebeu o apelido Maravilha, que carrega até hoje. Agora, depois de perambular por mais de 20 clubes, o atacante do Vila Nova, de Goiânia, encara seu maior desafio: a busca de seu milésimo gol.
Segundo suas contas, Túlio tem 846 gols. A estatística já foi contestada pela revista Placar, mas ele reafirma seus números. “A revista não considera gols em amistosos. Se só valessem jogos oficiais, o Pelé teria 700 gols, Romário teria 600”, rebate. Foi o único momento em que ele deixou o sorriso de lado.
Pergunta – Como está sua campanha para o milésimo gol?
Túlio – Estou com 846 gols. Pretendo chegar ao milésimo gol em 2010, então aí devo me aposentar, com 41 anos. Hoje tenho 39. Quero ser o segundo jogador com mais gols na história, passando o Romário e ficando atrás somente do Pelé. Romário fez 1.002, quero fazer 1.010, para coincidir com o ano. Se Deus quiser, realizarei esse sonho, com a ajuda dos meus companheiros, seja no Vila Nova, meu atual clube; no Goiás, onde eu comecei; ou no Botafogo, onde fui campeão brasileiro. Com alguma dessas equipes eu vou fazer o milésimo gol e encerrar minha missão no futebol.
Pergunta – Você conta seus gols desde que idade?
Túlio – Conto desde 1987, quando tinha 18 anos. Nesse ano, eu fui artilheiro do Campeonato Goiano de juniores, com 22 gols.
Pergunta – Então sua conta não é como a do Romário, que incluiu gols desde os 13 anos?
Túlio – Se eu contasse gols desde os 13 ou 14 anos, já teria passado dos mil há muito tempo. Eu queria uma coisa mais profissional, por isso incluí só meus gols desde os juniores.
Pergunta – A revista Placar contestou sua estatística (a reportagem alega a inexistência de 180 gols) e, no mês seguinte, publicou uma carta sua reafirmando o cálculo. Onde está a divergência?
Túlio – É aquela coisa: a estatística do Pelé é contestável, a do Romário também. A revista só conta gols em jogos oficiais, mas a carreira não é feita só de jogos oficiais. A gente participa de muitos amistosos, por que não contar esses gols? Se só valessem jogos oficiais, o Pelé teria 700 gols, Romário teria 600. Eu conto jogos oficiais e amistosos. Desde o momento em que eu visto a camisa oficial, tem um árbitro e é feita a súmula, esse jogo entra para a minha conta.
Pergunta – No jogo passado contra o Ceará, em Goiânia, deu para ver no replay do gol da vitória do Vila Nova que, pouco antes de receber o passe, você dá uma olhada rápida para a posição do goleiro. Tostão chama isso de inteligência sinestésica, uma habilidade especial para o futebol. Como é essa capacidade de antever o gol? É desenvolvida com treino?
Túlio – Muita gente diz que o artilheiro é um jogador que tem sorte. No meu caso, depois de 20 anos fazendo gol, já mostrei que não é só sorte. Tenho competência, mas também uma dose de predestinação, pois sou um cara bastante iluminado por Deus, abençoado. Em toda a minha carreira nunca tive uma lesão grave. Sempre jogo conversando com Deus.
Pretendo chegar ao milésimo gol em 2010, então aí devo me aposentar, com 41 anos. Quero ser o segundo jogador com mais gols na história, passando o Romário e ficando atrás somente do Pelé. Romário fez 1.002, quero fazer 1.010, para coincidir com o ano”.
Pergunta – Você segue qual religião?
Túlio – Eu digo que tenho Deus como religião. A igreja que frequento, em Goiânia, é evangélica. Mas devido a essa correria de jogos e viagens estou um pouco afastado. Mas sempre oro, procuro estar próximo de Deus.
Pergunta – Qual foi seu gol inesquecível: o de calcanhar pelo Botafogo, contra a Universidad Católica, na Libertadores de 1996, ou o que você dominou a bola com o braço, num jogo da seleção brasileira contra a Argentina na Copa América de 1995?
Túlio – O gol contra a Argentina foi de maior impacto, de maior reconhecimento. Ganhou repercussão mundial. Sempre que as duas seleções se encontrarem vão lembrar desse gol em que levei a bola com o braço. Já o gol de calcanhar foi mais polêmico, muita gente disse que foi falta de respeito com o adversário, outros defenderam que aquilo foi futebol-arte. Foram dois gols especiais, mas o gol que considero o mais importante na minha carreira foi o da final do Campeonato Brasileiro de 1995, contra o Santos. Até hoje o Botafogo se orgulha de ser campeão brasileiro graças a esse gol.
Pergunta – Você faz parte de um estilo de jogador que parece em extinção: o falastrão, que diz o que pensa e não tem medo de se meter em polêmica. Edmundo, Vampeta, Edilson, Viola, Marcelinho e Túlio… Por que não surgiram jogadores com o mesmo estilo no lugar de vocês?
Túlio – Hoje, a sociedade está muito violenta e o futebol representa um pouco o que a gente está vivendo. Quando um jogador provoca o adversário, as pessoas interpretam de outra maneira, acham que o cara está debochando, desmerecendo o outro time, a torcida. Por isso o jogador de hoje fica mais comedido nas declarações para a imprensa. Com isso, muito jogador acaba não sabendo usar o marketing a seu favor. Com uma declaração, a gente pode motivar a torcida a ir para um jogo em peso e desestabiliza emocionalmente os jogadores adversários.
Pergunta – O futebol brasileiro, que sempre foi conhecido pela técnica refinada, nunca possuiu tantos volantes jogando nos times do País. Enquanto isso, na Europa, a gente verifica cada vez mais os técnicos, principalmente nas seleções, escalando volantes que saem para o jogo, que não ficam somente na marcação. O futebol brasileiro involuiu?
Túlio – O futebol brasileiro deixou de descobrir talentos nos últimos anos. A safra não é tão boa quanto antigamente. Para completar, essa exportação desenfreada não dá tempo nem de o jogador tomar experiência no Brasil. Esse é um problema sério nas nossas divisões de base. Muitas vezes o cara ainda nem chegou aos profissionais e já vai embora para o exterior. Lá, ele aprende outro estilo de jogar que não o nosso. Não é todo dia que surge um Falcão, um Zico. E, quando surgem, eles vão embora ainda jovens, nem ficamos sabendo de sua existência. É uma pena, porque os jogadores de hoje não têm mais uma identificação com um time. Para completar, com a saída de tantos jogadores, o nível no Brasil vai lá para baixo.
Pergunta – Ficou alguma frustração por você não ter disputado uma Copa do Mundo, mesmo tendo uma média de gols pela seleção de quase um por jogo?
Túlio – Frustração eu acho que não. Me faltou oportunidade. Meu melhor ano na seleção foi 1995. No ano seguinte, que era a hora de dar continuidade, teve a disputa das Olimpíadas, quando foi priorizada a convocação de jovens jogadores. Como eu já tinha idade acima dos 23 anos, não fui chamado mais. Aí, passei a mudar muito de clube, não tive continuidade. Isso acabou me prejudicando em futuras convocações.
Pergunta – Seu estilo falastrão te prejudicou na seleção?
Túlio – Pelo contrário, eu sempre me dei muito bem com isso. O que atrapalhou mesmo foi a instabilidade vivida nos anos seguintes ao título brasileiro, em que mudei muito de clube e não consegui a mesma identificação com uma torcida como na época do Botafogo.
Para a gente disputar um amistoso pelo Fast de Manaus, o time teve de viajar 14 horas de barco, no rio Amazonas. Eu nunca tinha viajado de barco. Quando eu entrei, perguntei: ‘Pô, a gente vai dormir de rede?’ Um colega respondeu: ‘É, camarada, aqui isso é a realidade'”.
Pergunta – Qual é a frase sua que você mais gosta? Eu acho legal aquela em que você justifica a relação com os rivais Goiás e Vila Nova (“Sou que nem melancia: verde por fora e vermelho por dentro”).
Túlio – (Risos) Essa marcou bastante. Gosto também desta: “Com Túlio em campo, o placar não fica em branco”. Muitas vezes pergunto: “E aí, tá ‘Túlio’ bem?” Isso ajuda a descontrair.
Pergunta – Você sofreu algum tipo de perseguição ou brincadeiras dos colegas por ter posado nu na revista G Magazine, em 2003?
Túlio – Pela minha história no futebol, sempre me respeitaram. Se fosse outro jogador desconhecido, talvez a turma pegasse no pé. O que importa é que foi um trabalho normal, bem profissional mesmo.
Pergunta – Você jogou em mais de 20 clubes em duas décadas de carreira, numa média de mais de um time por ano. Qual a situação mais inusitada que você já viveu no futebol, principalmente em clubes do Interior?
Túlio – A mais inusitada foi no Fast, de Manaus. Para a gente disputar um amistoso, o time teve de viajar 14 horas de barco, no rio Amazonas. Eu nunca tinha viajado de barco. Os jogadores dormiram de rede, não tinha cama para todo mundo. Quando eu entrei no barco, perguntei: “Pô, a gente vai dormir de rede?” Um colega respondeu: “É, camarada, aqui isso é a realidade”. A gente dormiu tudo apertadinho. Depois conseguiram uma cabine para mim perto da proa, dava até para ver as estrelas.
Pergunta – Deve ter sido um choque sua nova realidade…
Túlio – Veja só, eu já tinha disputado Libertadores, jogado pela seleção, era acostumado a dormir em hotel cinco estrelas, viajar de avião e ter conforto, e estava fazendo uma viagem de barco, a motor mesmo, tudo bem simples. Mas graças a Deus sempre enfrentei numa boa a realidade dos times pequenos em que joguei, com muita naturalidade, com brincadeiras.
Pergunta – Você jogou no exterior, também em países de realidades bem distintas.
Túlio – Joguei na Suíça, Hungria e Bolívia, países totalmente diferentes. Bolívia, terceiro mundo, muita pobreza, fiquei três ou quatro meses. Na Hungria, país já bem moderno, foi bom conhecer o Leste Europeu, região que estava entrando para o capitalismo. Lá, encontrei um repertório bonito da civilização européia. A passagem pela Suíça foi curiosa, pois não vi pobreza, não tem mendigo, não existe fome, tudo era muito certinho. Mesmo assim muitas pessoas não me pareciam felizes. Eles têm tudo e, ao mesmo tempo, às vezes não têm o mais importante. É por isso que aprendi a dar valor a momentos como o que eu vivi no Amazonas.
Pergunta – Você já passou por um grande aperto como jogador?
Túlio – Recentemente, já pelo Vila Nova, numa viagem para um jogo em Natal, o avião passou uns dois minutos numa turbulência. Foi muito ruim aquela sensação. Essa é uma condição que todo jogador tem que enfrentar, pois é a nossa realidade.
Sou amado pelas três torcidas de Goiânia. No Goiás, foi o começo da carreira. No Atlético, fiz o gol 600, em 2003. Agora, no Vila Nova, em 2007, fiz o gol 800. Tenho uma relação boa com essas três equipes. Sou patrimônio de Goiás”.
Pergunta – Jogador das Séries A e B do Campeonato Brasileiro não pode ter medo de avião…
Túlio – Não pode mesmo, essa nossa vida de viagens é muito louca, só dá se for com avião. Mas vou confessar uma coisa: se eu não fosse jogador, dificilmente andaria de avião.
Pergunta – Qual foi seu parceiro de ataque mais marcante?
Túlio – Escolho três. No começo, nos anos 90, o Miltinho, no Goiás. Ele me ajudou bastante a marcar muitos gols. Depois, o Donizete, na era Botafogo. Conquistamos o Campeonato Brasileiro, jogamos juntos na seleção, fizemos um casamento perfeito. E, agora, no fim de carreira, no Vila Nova, considero o Wando um excelente parceiro de ataque. Os três foram fundamentais na minha trajetória de gols.
Pergunta – Você é quem cuida dos seus negócios?
Túlio – Noventa e nove por cento sou eu quem cuido de tudo, inclusive da minha imagem. Faço minha própria assessoria, não tenho empresário, só quando preciso ver algo muito específico é que conto com a ajuda de alguma pessoa.
Pergunta – Por que então, diferentemente de você, o jogador brasileiro é tão dependente de empresários?
Túlio – Porque hoje a maioria dos jogadores vem de família humilde, não tem estudo avançado. Muitos nem terminaram o primeiro grau (atual ensino fundamental). Então, eles precisam de ajuda para o mínimo. Por isso, o empresário é um mal necessário no futebol brasileiro, muitos clubes até exigem que você tenha um para que faça a negociação. Acontece que empresário ajuda, mas muitas vezes atrapalha.
Pergunta – Você estudou até que ano?
Túlio – Concluí o segundo grau e prestei vestibular duas vezes, para Educação Física e depois para Nutrição, mas não passei. Hoje digo que felizmente não passei, porque acho que eu nunca teria virado jogador de futebol se tivesse feito faculdade. Foi na época em que eu estava na transição dos juniores para o profissional.
Pergunta – Seu irmão gêmeo (Télvio) também é jogador…
Túlio – (interrompendo) Na verdade, foi. Meu irmão jogou no Botafogo, no Goiás, no Vila Nova, rodou o Brasil. Ele começou de meio-campo e depois passou a atacante.
Meu melhor ano na seleção foi 1995. No ano seguinte, que era a hora de dar continuidade, teve a disputa das Olimpíadas, quando foi priorizada a convocação de jovens. Como eu já tinha idade acima dos 23 anos, não fui chamado mais”.
Pergunta – Pois bem, já que a família é boleira, algum dos seus filhos pretende jogar futebol também?
Túlio – Tenho cinco filhos, sou penta pai e penta artilheiro do Brasil (ele refere-se às artilharias da Série A, em 1989, 1994 e 1995, e da Série C, em 2002 e 2007). Três foram com a minha ex-mulher e depois tive mais dois com a atual. O Túlio Filho, do meu primeiro casamento, tem 10 anos e é o que tem mais potencial. Ele está seguindo os mesmos passos do pai. Está na escolinha do Goiás, fazendo o dever de casa, e tem tudo para virar um bom jogador.
Pergunta – Sendo você ídolo do Vila Nova, tem algum problema levar o filho para a escolinha do Goiás?
Túlio – Onde ele mora é mais perto do CT do Goiás. Foi a mesma situação que eu vivi. Minha família é toda Vila Nova e ficava mais fácil treinar no Goiás, por isso comecei a jogar lá.
Pergunta – Você torce para o Vila Nova também ou para o Goiás?
Túlio – Eu sou profissional, hoje sou Túlio Futebol Clube, torço para o time em que eu estiver jogando.
Pergunta – De qualquer forma, como é sua relação com a torcida do Goiás, que já comemorou seus gols e hoje te vê jogando pelo maior rival?
Túlio – Sou amado pelas três torcidas de Goiânia. No Goiás, foi o começo da carreira. No Atlético, fiz o gol 600, em 2003. E, agora, no Vila Nova, em 2007, fiz o gol 800. Então, tenho relação boa com essas três equipes. Eu costumo dizer que sou patrimônio de Goiás. Tenho orgulho de ser goiano.
Pergunta – Ao encerrar a carreira em 2010, o que você vai fazer depois da aposentadoria? Vai prestar vestibular mais uma vez?
Túlio – Sim, mas não para Educação Física. Agora quero fazer Administração. Este ano eu sou candidato a vereador em Goiânia, pelo PMDB. Se eu for bem votado, quero encerrar a carreira de jogador daqui a dois anos e me dedicar exclusivamente à política. Em Goiás, falou em esporte e futebol, falou de Túlio Maravilha. Eu me considero um embaixador do esporte em Goiás. A Copa do Mundo de 2014 está chegando, Goiânia é uma das candidatas à cidade-sede e eu já me coloquei à disposição do Governo do Estado e da prefeitura para ajudar no que for preciso. Além disso, meus projetos futuros são o lançamento de um livro, em 2009, e um filme, assim que eu encerrar a carreira, em 2010.
Pergunta – O que vai ter neles?
Túlio – A verdadeira história de superação e garra de uma estrela que saiu de Goiás para o mundo.
Perfil do jogador: (atualizado)
Nome: Túlio Humberto Pereira da Costa
Nascimento: 2/6/1969
Naturalidade: Goiânia (GO)
Trajetória: Goiás (1987-1992), Sion-SUI (1992-1993), Botafogo (1994-1996, 1998, 2000, 2009 e 2012), Corinthians (1997), Vitória (1997), Fluminense (1999), Cruzeiro (1999), Vila Nova (1999, 2001, 2007 e 2007-2008 e 2008), São Caetano (2000), Santa Cruz (2001), Ujpest-HUN (2002), Brasiliense (2002), Atlético-GO (2003), Tupi (2003), Jorge Wilstermann-BOL (2004), Anapolina (2004), Volta Redonda (2004-2005 e 2005-2006), Juventude (2005), Fast (2006), Canedense (2006, 2007 e 2011), Itauçuense (2006), Itumbiara (2009), Goiânia (2009), Botafogo-DF (2009, 2010, 2010-2011 e 2011), Potyguar (2010), Umuarama (2010), Operário (2010), Barras (2011), Leão de São Marcos (2011), Manaus (2011), Bonsucesso (2011), CSE (2012), Tanabi (2012), Vilavelhense (2013), Araxá (2014) e seleção brasileira (1990-1995)
Títulos: Campeonato Brasileiro (1995), Série C do Campeonato Brasileiro (2002), Campeonato Paulista (1997), Campeonato Goiano (1989, 1990, 1991 e 2001), Rio-São Paulo (1998) e Troféu Thereza Herrera (1996)
Artilharias: Campeonato Brasileiro (1989, 1994 e 1995), Série B do Campeonato Brasileiro (2008), Série C do Campeonato Brasileiro (2002 e 2007), Campeonato Carioca (1994, 1995 e 2005) e Campeonato Goiano (1991, 2001 e 2008)
Clique no link e leia também:
www.verminososporfutebol.com.br/papo-serio/ceni-e-jogador-ha-mais-tempo-num-clube
4 respostas para “Há 6 anos, Túlio prometia 1.000º em 2010”
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Belo post, e coisas interessantes como não sabia, exemplo o Romário que contou gol desde dos 13 anos.
Valeu, Pedro!
Túlio Maravilha! Ame ou odeie! Eu já fui muito mais fã do Túlio, mas por conta de algumas atitudes dele, como colocar o Botafogo na justiça, esta idolatria diminuiu um pouco. O que não muda o meu respeito por este jogador que foi importantíssimo para o meu Botafogo na conquista do título brasileiro de 1995. Fiquei muito feliz dele ter alcançado a meta dele. Quer dizer, parece que ainda não acabou né? Ele quer ultrapassar o Romário. Pois bem, o Túlio merece. costumo dizer que foi um jogador democrático, que não se furtou em jogar em times de menor expressão. Por isso mesmo é idolatrado nos quatro cantos do país. Há os que não gostam e tem seus motivos, geralmente são torcedores de clubes adversários, que já foram muito humilhados pelo Túlio. É isto. Agora vamos esperar pelo livro e pelo filme, que ele prometeu. E sabemos que quando ele promete ele cumpre. Mesmo que com um lapso de tempo, como comprova mais esta bela reportagem do Rafael Azevedo para o ótimo site Verminosos por Futebol!
Valeu, Wesley! Agora é esperar.