Como fui escolhido embaixador do St. Pauli no Brasil
Esequias Pierre participou do lançamento das novas camisas do clube mais punk da Europa
Por Esequias Pierre.
Minha relação com o St. Pauli já vem de alguns anos, anterior a toda a “revolução” que a rede social causou. Iniciou quando comecei a ler através de blogs de futebol alternativo e até política, e me encantei pelos ideais defendidos pelo clube, com sua atuação e militância de sua torcida contra nazismo, fascismo, homofobia, racismo e xenofobia.
Acompanhar um clube de futebol à distância nem sempre é uma tarefa fácil, por mais acesso a informação que acabamos tendo na atualidade. Especialmente porque sequer a maioria dos posts e links podem ser encontrados traduzidos.
Acredito que um dos pontos altos dessa relação com o clube foi ter participado do lançamento mundial dos novos uniformes do clube. A Under Armour e o St. Pauli resolveram contar com a participação dos fãs pelo mundo. No Brasil, eu e Luciana Leal, presidente da torcida do time no país, tivemos a chance de fazer parte.
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Em julho, fomos contatados pela fornecedora e pelo marketing do clube, e informados da participação, quando receberíamos via postal as camisas e deveríamos postar fotos com elas nas redes sociais com hashtags indicadas. A alegria foi enorme de ter reconhecidos o sentimento e admiração pelo clube. Como Luciana falou, é sinal que o St. Pauli está atento a seus fãs aqui no Brasil também.
O contato se deu por e-mail, diretamente entre o diretor de marketing do clube e a fornecedora. Em 2014 cheguei a conhecer alguns torcedores do clube que estiveram em Recife por conta da Copa do Mundo, no jogo entre Alemanha e EUA pela primeira fase. Naquele momento já trocamos camisas, eles com St. Pauli e eu com o Santa Cruz.
Posterior ao contato, trocamos diversos e-mails e ficamos aguardando a chegada das camisas. Foram momentos de quase incredulidade no início, surpresa e completa ansiedade até elas chegarem.
Nova camisa do St. Pauli recebeu capricho especial da Under Armour (Foto: Acervo pessoal) Eu recebi a camisa marrom tradicional do St. Pauli, personalizada. Já Luciana recebeu a camisa preta. Seria redundante falar o quanto as camisas são lindas e o quanto gostamos, certamente um momento que jamais esqueceremos.
Costumo dizer que vale a pena acompanhar clubes como o St. Pauli, porque o futebol muitas vezes representa algo bem além do jogo em si. Representa idéias e ideais que acredito e milito. Os Piratas da Liga são isso pra mim.
> Esequias Pierre, de 31 anos, é professor de História e advogado.
“Me encantei pelos ideais defendidos pelo clube, com sua atuação contra nazismo, fascismo, homofobia, racismo e xenofobia”. (Esequias Pierre)
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A camisa do St. Pauli é vendida no site da Under Armour, por 55 libras.Luciana Leal, presidente da torcida St. Pauli Brasil, também recebeu camisa do time (Foto: Acervo pessoal)
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