Nos quatro jogos da Copa do Mundo de 2014 que assistiu no Maracanã, Cláudio Bazoli voltou pra casa com um monte de copos. Ele imaginava que virariam itens colecionáveis. Por meio de trocas com os repetidos, o advogado conseguiu reunir os copos das outras 60 partidas do torneio.

A coleção completa, com 64 copos temáticos de cada jogo do Mundial, mais um copo extra lançado na abertura, foi finalizada um mês depois do torneio. Hoje, todos estão expostos em sua casa, no Rio de Janeiro.

Copos repetidos

“Trazíamos de 20 a 30 copos para futuras trocas. Na final, eu trouxe 50, pois este jogo seria bem raro. Aproveitei os copos da final para conseguir os que faltavam, trocando com colecionadores de todo o Brasil”, relata Cláudio, de 45 anos.

Os copos foram produzidos pela Coca-Cola, patrocinadora da Copa do Mundo. Cada copo era entregue junto com o refrigerante, e estampava a data, a cidade e as seleções que se enfrentavam na partida. “Na época, foi uma febre”, relembra Cláudio.

“Trazíamos de 20 a 30 copos para futuras trocas. Na final, eu trouxe 50, pois este jogo seria bem raro. Aproveitei os copos da final para conseguir os que faltavam”. (Cláudio Bazoli)

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61 trocas de copos

O advogado assistiu, na companhia da esposa Karla, aos jogos Argentina x Bósnia, Espanha x Chile, França x Equador e Alemanha x Argentina (a final). “Fiz 61 trocas para completar a coleção. Todos queriam os copos dos jogos do Maracanã, virei referência em trocas”, diverte-se.

Mas Cláudio não foi o único a reunir os 65 copos diferentes. “Posso citar o colecionador Sérgio, da Mooca, de São Paulo. Essas trocas se transformaram em uma grande amizade”.

Viajante de estádios

Cláudio é uma referência, além de copos da Copa, em turismo de estádios. Até o momento, ele já foi a 145 estádios, de 15 estados brasileiros e de 21 países. “Nem todos em jogos, mas a vantagem é que posso entrar no gramado, no vestiário, na sala de imprensa”, conta.

O advogado é cadeirante, mas isso não o impede de rodar o mundo. “O objetivo é chamar a atenção para a acessibilidade nos estádios, e atrair mais pessoas com deficiência para frequentá-los”, explica. Bem, dos jogos da Copa de 2014, os copos ficaram de recordação também.

Serviço:

Conheça o perfil Caçadores de Estádios, de Cláudio e Karla.

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