A paixão de Jarbas Meneghini por futebol começou como a de muitos brasileiros, na infância. Até testes no clube do seu bairro ele tentou. “Mas eu era muito ruinzinho”, admite. Foi na Copa do Mundo de 1994 que seu verdadeiro talento surgiu.

Durante a final contra a Itália, ao ver Galvão Bueno transmitindo a emoção do tetra, Jarbas teve uma ideia. Quando Dunga levantou a taça no estádio Rose Bowl, o futuro artesão decidiu que queria ter uma taça como aquela. Foi aí que tudo começou.

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Comercialização das réplicas

“Eu fiz uma taça em 1994, depois de ouvir e ver a final”, conta Jarbas. A réplica pesa 2 kg, sendo feita com cimento, argila e gesso, com cerca de 40cm – mesmo tamanho da original.

O artesão passou a expor seu trabalho para amigos e vizinhos, e assim iniciou a comercialização de suas réplicas. O próximo passo foi presentear atletas e técnicos com as obras.

“O primeiro jogador que presenteei foi o Romário. Ele que me deu uma dica de que os jogadores não ficavam com a taça. Quando ele me falou isso, comecei a presentear vários jogadores”, relembra Jarbas, morador do Rio de Janeiro.

Cheio de moral

Um de seus orgulhos foi conhecer Tite. Em setembro, o artesão entregou a Taça do Mundo ao técnico, mas ele elogiou mesmo a beleza da Taça Jules Rimet, que foi aposentada na Copa de 1970. Jarbas, então, entregou uma réplica do troféu ao treinador.

Em retribuição, Tite deu uma pulseira com imagens de Nossa Senhora ao artesão, que realiza trabalhos sociais no bairro de Campo Grande. “Temos uma pequena pista de atletismo, uma mesa de pingue-pongue e um aro de basquete”. As taças estão logo ao lado, para inspirar a garotada.

Serviço:

Réplicas de taças da Copa do Mundo

Taça do Mundo (39,6 cm)- R$ 150
Taça Jules Rimet (32 cm) – R$ 100

Contato: Jarbas Meneghini – Whatsapp 21-98729.6457

> Reportagem produzida por Yuri de Melo, com edição de Rafael Luis Azevedo, do Verminosos por Futebol.

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