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Papo sério

Ranking de público das 4 divisões nacionais

O levantamento aponta os times com melhor média de público desde 1967, nas Séries A, B, C e D

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Veja os times com a melhor média de público em cada divisão do Brasileiro desde 1967 (Foto: Globo)
Veja os times com melhor média de público em cada divisão do Brasileiro desde 1967 (Foto: Globo)

Quantas vezes seu time foi campeão de público, nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro? Essa pergunta enfim é respondida, graças à pesquisa do cearense João Ricardo de Oliveira, publicada pelo Verminosos por Futebol.

O levantamento aponta os times com melhor média de público desde 1967, nas Séries A, B, C e D. Na elite, os clubes que mais vezes foram campeões na arquibancada foram Flamengo (14), Corinthians (10) e Atlético-MG (sete).

O Bahia foi líder em três edições da Série A, além de cinco da B e duas da C. Outra força nordestina, o Santa Cruz foi três vezes o campeão de público na B, além de três na C e três na D.

São Paulo, Santos e Internacional, mesmo com vários títulos nacionais, surpreendentemente nunca tiveram a melhor média de público. Um bom motivo para torcidas rivais tirarem sarro.

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Melhores públicos do Campeonato Brasileiro:

Ano Série A // Série B // Série C // Série D
1967 – Cruzeiro – 34.037 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1968 – Vasco – 38.292 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1969 – Fluminense – 40.459 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1970 – Flamengo – 48.721 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1971 – Flamengo – 37.026 // Não disponível // Não disputada // Não disputada
1972 – Corinthians – 40.653 // Não disponível // Não disputada // Não disputada
1973 – Flamengo – 31.094 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1974 – Vasco – 37.853 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1975 – Fluminense – 36.629 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1976 – Corinthians – 50.919 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1977 – Atlético-MG – 55.716 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1978 – Palmeiras – 31.878 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1979 – Flamengo – 41.955 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1980 – Flamengo – 69.658 // Sport Recife – 17.369 // Não disponível // Não disputada
1981 – Flamengo – 52.802 // Palmeiras – 22.978 // Não disputada // Não disputada
1982 – Flamengo – 62.435 // Corinthians – 18.176 // Não disputada // Não disputada
1983 – Flamengo – 63.021 // Santa Cruz – 12.137 // Não disputada // Não disputada
1984 – Vasco – 41.973 // Uberlândia – 11.650 // Não disputada // Não disputada
1985 – Bahia – 41.497 // Fortaleza – 9.433 // Não disputada // Não disputada
1986 – Bahia – 46.291 // Não disponível // Não disputada // Não disputada
1987 – Flamengo – 47.610 // Sport Recife – 10.883 // Não disponível // Não disputada
1988 – Bahia – 35.537 // Não disponível // Não disponível // Não disputada
1989 – Flamengo – 20.547 // Não disponível // Não disputada // Não disputada
1990 – Corinthians – 28.056 // Não disponível // Não disponível // Não disputada
1991 – Atlético-MG – 30.452 // Paysandu – 8.718 // Não disputada // Não disputada
1992 – Flamengo – 53.958 // Vitória – 9.458 // Não disponível // Não disputada
1993 – Corinthians – 34.137 // Não disputada // Não disputada // Não disputada
1994 – Atlético-MG – 25.525 // Não disponível // Não disponível // Não disputada
1995 – Botafogo – 22.934 // Não disponível // Não disponível // Não disputada
1996 – Atlético-MG – 29.891 // Não disponível // Não disponível // Não disputada
1997 – Atlético-MG – 23.342 // Santa Cruz – 10.643 // Não disponível // Não disputada
1998 – Sport Recife – 35.580 // Bahia – 27.334 // Não disponível // Não disputada
1999 – Atlético-MG – 42.322 // Bahia – 20.527 // Fluminense – 15.570 // Não disputada
2000 – Fluminense – 20.219 // Remo – 12.220 // Não disponível // Não disputada
2001 – Atlético-MG – 30.679 // Paysandu – 10.674 // Não disponível // Não disputada
2002 – Paysandu – 27.360 // Fortaleza – 16.352 // Brasiliense – 3.145 // Não disputada
2003 – Cruzeiro – 26.366 // Palmeiras – 18.078 // ABC – 9.085 // Não disputada
2004 – Corinthians – 13.547 // Bahia – 32.674 // Moto Clube – 3.632 // Não disputada
2005 – Corinthians – 27.330 // Grêmio – 22.615 // Remo – 29.646 // Não disputada
2006 – Grêmio – 25.632 // Atlético-MG – 31.922 // Bahia – 23.615 // Não disputada
2007 – Flamengo – 39.221 // Santa Cruz – 23.939 // Bahia – 35.818 // Não disputada
2008 – Flamengo – 40.694 // Corinthians – 24.315 // Santa Cruz – 19.894 // Não disputada
2009 – Flamengo – 41.553 // Vasco – 25.880 // Paysandu – 12.150 // Santa Cruz – 38.245
2010 – Corinthians – 27.446 // Bahia – 18.654 // Fortaleza – 17.498 // Santa Cruz – 30.238
2011 – Corinthians – 29.397 // Sport Recife – 18.466 // Paysandu – 13.842 // Santa Cruz – 36.966
2012 – Corinthians – 24.299 // Vitória – 16.192 // Santa Cruz – 24.155 // Sampaio Correa – 19.247
2013 – Cruzeiro – 28.888 // Sport Recife – 15.686 // Santa Cruz – 26.578 // Salgueiro – 8.095
2014 – Cruzeiro – 29.678 // Vasco – 14.232 // Fortaleza – 18.812 // Central – 7.676
2015 – Corinthians – 34.150 // Bahia – 16.904 // Vila Nova – 19.335 // Remo – 15.394

Mais vezes líder de público:

1º Flamengo – 14A = Total: 14
2º Corinthians – 10A + 2B = 12
3º Atlético-MG – 7A + 1B = 8
4º Cruzeiro – 4A = 4
5º Bahia – 3A + 5B + 2C = 10
6º Vasco – 3A + 2B = 5
7º Fluminense – 3A + 1C = 4
8º Sport – 1A + 4B = 5
9º Paysandu – 1A + 2B + 2C = 5
10º Palmeiras – 1A + 2B = 3
11º Grêmio – 1A + 1B = 2
12º Botafogo – 1A = 1
13º Santa Cruz – 3B + 3C + 3D = 9
14º Fortaleza – 2B + 2C = 4
15º Vitória – 2B = 2
16º Remo – 1B + 1C + 1D = 3
17º Uberlândia-MG – 1B = 1
18º Vila Nova – 1C = 1
ABC – 1C = 1
Moto Clube – 1C = 1
Brasiliense – 1C = 1
22º Sampaio Correa – 1D = 1
Central – 1D = 1
Salgueiro – 1D = 1

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Correções na Placar:

João Ricardo de Oliveira aponta uma série de erros repetidos ano após ano em guias da revista Placar, que servem de parâmetro para a maioria dos rankings de público. Confira abaixo.

Em 1975, a média do Internacional foi de 30.083, e não de 51.962.
Em 1979, a média do Internacional foi de 29.874, e não de 46.491.
Em 1984, o Vasco atingiu a média de 41.973, superando o Flamengo, que obteve 37.459.
Em 1990, o Corinthians obteve a maior média, 28.056, contra 26.748 do Atlético-MG.
Em 1995, o Botafogo teve a maior média, 22.934, superando o Atlético-MG, que teve 21.072.
Em 1998, o Sport Recife teve média 35.580, contra 28.384 do Cruzeiro.
Em 2002, a melhor média foi do Paysandu, com 27.360, contra 25.666 do Fluminense.

> Vai republicar o levantamento? Inclua crédito a João Ricardo de Oliveira e link ao Verminosos por Futebol.

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6 respostas para “Ranking de público das 4 divisões nacionais”

  1. Há contradição nos anos:
    1969 – Cruzeiro, 38.024
    1970 – Fluminense, 36.942

    De acordo com sua publicação em “Quem foram os campeões de público na história do Robertão (1967 a 1970)”

  2. Ótima análise. Mas, como torcedor do Fortaleza Esporte Clube, gostaria de falar sobre a média da série C do ano de 2015. Um grupo de empresários comprava os ingressos do Vila Nova e os repassava para a torcida. Não à toa, o Vila teve, em seus borderôs, mais pagantes do que presentes. Inclusive no jogo contra meu tricolor, quando o borderô apontou 29.896 pagantes, porém 13.229 presentes. O verdadeiro líder de público e renda, da série C de 2015, se chama Fortaleza. Aqui ninguém ganha ingresso de presente.

    • Carlos, entendo a sua ponderação. O Sport do Recife, por exemplo, foi o campeão de público da série A em 1998 em função da troca de notas fiscais por ingressos. Esse ano, o Itumbiara de Goiás, que há anos tem uma parceria com a prefeitura local, em que se apresenta o IPTU pago e tem direito a entrar no estádio. O Itumbiara foi o campeão de público goiano de 2016 com essa promoção. O critério adotado nesse levantamento foi o de público pagante, no qual essas promoções e iniciativas entram no borderô oficial como público pagante, porque afinal, não a como dissociar de TODOS OS JOGOS quem comprou ingresso ou trocou ou ganhou.

      • Como João Ricardo comentou, é impossível ao pesquisador saber todos os casos de “asteriscos”, em que dirigentes se utilizaram de campanhas para inflar os números. Levando essa consideração ao extremo, também seria possível questionar os públicos pagantes de clubes que entregam ingressos a sócio-torcedores que recebem vantagens na compra dos bilhetes. Enfim, ao pesquisador cabe a definição de um critério, e o do público pagante é de longe o melhor. Um abraço!

        • Olá Rafael, só para não deixar passar, lembrei de um jogo entre Flamengo e Olaria em 26/06/1971, que com o objetivo de classificar o Olaria para o Campeonato Nacional pelo critério de renda, uma rede de eletrodomésticos adquiriu a quase totalidade dos ingressos, distribuindo-os depois a seus clientes. O público: 118.314.

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