O que você faria se seu time deixasse de existir? O professor de História Gustavo Rivelo, de 26 anos, precisa conviver com essa realidade desde 2017, quando o Guaratinguetá se licenciou do futebol profissional.

Vendo seu time desaparecer, Gustavo decidiu manter viva a memória do Tricolor do Vale. O torcedor mantém uma coleção com camisas, ingressos, jornais, revistas e chaveiros do clube, exibida em um perfil no Instagram, o Acervo Guaratinguetá.

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Quando tudo começou

O ano era 2006, e Gustavo ganhou em seu aniversário de 9 anos uma camisa do Guaratinguetá. Em todo aniversário, ele recebia mais uma camisa do pai, e a coleção foi tomando forma.

“A coleção é uma forma de contar a história de um time que trouxe muita alegria”, destaca Gustavo, que até o momento desta entrevista ao Verminosos por Futebol tinha cerca de 40 camisas.

“A coleção é uma forma de contar a história de um time que trouxe muita alegria”. (Gustavo Rivelo)

Como o Guaratinguetá nasceu em 1998, na cidade de mesmo nome, não são tantas camisas na trajetória. O que facilita a missão de Gustavo, que é adquirir todas as camisas em duas décadas da Garça.

Na coleção, existem histórias curiosas, como a de uma partida de 2012, entre Guaratinguetá e Guarani, pela Série B do Campeonato Brasileiro naquele ano.

“O goleiro Saulo salvou o Guaratinguetá, e no final jogou a camisa para a arquibancada e eu consegui pegar”, relembra Gustavo. A blusa se tornou o item mais valioso da coleção.

Ajudinha para a coleção

A criação da página que preserva a memória do Guaratinguetá acabou ajudando nas caçadas de Gustavo Rivelo. “Vieram pessoas me oferecer camisas, e uma delas foi utilizada em jogo de 2002”, relata.

Além desse caso, um ex-jogador do time, Renato Peixe, fez uma doação de uma camisa de treino para o Acervo Guaratinguetá. Assim, o colecionador vai unindo o útil ao agradável.

Serviço:

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> Reportagem produzida por Yuri de Melo, com edição de Rafael Luis Azevedo, do Verminosos por Futebol.

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