Bicicletáxis levarão torcida ao Castelão
Esta matéria foi publicada pelo autor deste site no Tribuna do Ceará. As obras de mobilidade urbana para a Copa […]
Esta matéria foi publicada pelo autor deste site no Tribuna do Ceará.
As obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo não avançaram em Fortaleza. Se a população lamenta, um casal aproveita a oportunidade. Nos seis jogos na cidade, Luis Carlos de Oliveira e Salete Arminda oferecerão transporte de torcedores em bicicletáxis até o Castelão.
Será essa a única alternativa de transporte permitida pela prefeitura, que fará bloqueio de veículos nas quatro avenidas de acesso ao estádio. Assim como na Copa das Confederações de 2013, a orientação é que os motoristas deixem seus carros em sete estacionamentos e sigam ao Castelão em ônibus.
Os veículos vão parar em distâncias de 1 a 2 km do Castelão, dependendo da via. A partir desse ponto, é preciso caminhar, sob calor intenso. É aí que entram Luis Carlos e Salete, que oferecem o transporte no percurso em bicicletas articuláveis. “É uma opção para quem não quer andar tanto”, indica Salete.
A ideia foi lançada na Copa das Confederações. Um amigo viu a caminhada cansativa dos torcedores no primeiro jogo, Brasil x México. E sugeriu o serviço nas partidas seguintes, Espanha x Nigéria e Espanha x Itália. “Valeu a pena!”, exclama Salete, que trabalha com passeios de bicicleta na orla de Fortaleza.
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A frota conta com 10 bicicletas comuns, 10 triciclos e 12 módulos para acoplamento na traseira, que fazem uma espécie de trenzinho. Em geral, cada triciclo carrega dois ou três módulos, assegurando o transporte de até seis pessoas ao mesmo tempo. Uma dessas é um dos filhos ou parentes do casal, que dão uma força nas pedaladas. Em 2013, eram cinco ajudantes. Agora, serão pelo menos dez.
Na Copa das Confederações, a jornada foi das 9h às 22h, com cerca de 50 viagens por dia no percurso da Av. Alberto Craveiro, que liga o Castelão ao aeroporto e à zona hoteleira. Pela corrida de 1,5 km e 10 minutos de duração, é cobrado R$ 5 por pessoa. “Não faço ideia de quanto a gente ganhou, mas foi bem mais do que com os passeios da orla”, compara Salete. “Estamos esperançosos para a Copa do Mundo”, reforça Luis Carlos. Para isso, a frota já está de prontidão.
É uma opção para quem não quer andar tanto”. Salete Arminda, proprietária.
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