Anjinho do Flamengo surgiu num Carnaval
Marcelo Nuba é o principal representante do novo perfil de torcedor profissional no país
Foi no Carnaval de 2002 que um anjo surgiu na arquibancada rubro-negra. Autêntico malandro carioca, Marcelo Nuba foi fantasiado de anjinho ao Cordão do Bola Preta, tradicional bloco de rua do Sábado Gordo no Rio de Janeiro. Sem tempo para passar em casa, ele seguiu direto ao Maracanã para um Fla-Flu válido pelo Campeonato Carioca. A fantasia deu sorte, com vitória por 2 a 1. E ali nascia um símbolo do time de coração, o Anjinho do Flamengo.
De lá pra cá, são 13 anos carregando asas, peruca branca e óculos escuros em estádios do Brasil e do mundo. Principal representante do novo perfil de torcedor profissional do futebol brasileiro, o geraldino-marqueteiro, Marcelo aproveita a fama decorrente de suas aparições na TV para faturar seu ganha-pão e custear viagens ao lado do time de coração.
Para isso, o carioca da Vila da Penha comercializa suas próprias camisas personalizadas. Certa vez, num jogo em São Paulo, conseguiu vender 300. “Conto com a parceria de amigos que acreditam no projeto de levar a mensagem de paz ao futebol”, relata o Anjinho, em entrevista ao Voz da Arquibancada.
Marcelo foi frequentador assíduo da geral do Maracanã durante oito anos, até a extinção do setor, em 2005, na reforma para os Jogos Pan-Americanos de 2007. “Ficou mais caro acompanhar o Flamengo”, constata o torcedor, ainda sempre presente no estádio.
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Não é difícil flagrá-lo na arquibancada. Afinal, um homem de 1,90m fantasiado dessa forma naturalmente chama a atenção. A fama transformou o anônimo em torcedor-símbolo. “Fiz amizades com rubro-negros do Brasil inteiro, e inclusive já fui a jogos no Uruguai, Chile, Bolívia, Venezuela e México”, conta o Anjinho, que calcula que já viu mais de mil partidas do Flamengo.
Religioso, Marcelo não economiza nas promessas para o time. Em 2005, ele se mudou para a sede do clube para evitar o rebaixamento no Brasileirão. Depois da contratação do ídolo Ronaldinho, em 2011, o torcedor caminhou 45 km, do bairro de Rocha Miranda até a Gávea. Nem precisava de tanto sacrifício. Afinal, usar uma fantasia como aquela num estádio no calor carioca já paga qualquer milagre.
“Fiz amizades com rubro-negros do Brasil inteiro, e inclusive já fui a jogos no Uruguai, Chile, Bolívia, Venezuela e México”.
Marcelo Nuba conta seus causos de torcedor:
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