“Nunca fui fã de futebol. Aliás, tive uma época de verminosa em 2002. Eu tinha 12 anos, era ano da Copa no Japão, do Penta, do Santos campeão e da dupla Robinho e Diego. Na época, eu torcia pelo Corinthians, porque gostava de um jogador específico. Típico daquelas paixões adolescentes. Me desencantei no ano seguinte. O amor platônico tivera cessado e eu achara tudo uma grande besteira.

O tempo passou e eu já tinha 20 anos, quando liguei a TV, que exibia um jogo da Copa do Mundo. Jogava a tão conhecida seleção da Alemanha, a mesma da final contra o Brasil em 2002. Resolvi assistir, devido àquela lembrança. E me encantei mais uma vez com um jogador. Bem jovem, ele era uma revelação do futebol alemão, a promessa para a Copa seguinte. No caso, essa de 2014.

E não perdi mais nenhum jogo da Alemanha. Ainda bem que aquele era o primeiro e o time terminaria em terceiro. Além de jogar muito, achava ele um charme. E, apesar de ouvir críticas quanto ao meu gosto (ou mau gosto, como falam), sempre reafirmei meu novo amor platônico. E foi assim durante esses quatro anos.

Sem mais delongas, o jogador que mais gosto é o Mesut Özil. É aquele mesmo, do olhão. Sim, eu o acho bonito. O porquê não é concreto, afinal: ninguém manda no coração. Sinceramente, não era fã daquele cabelo grande, mas quando ele cortou, intensificou a admiração. Sério, eu o acho lindo.

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Sou fã de carteirinha mesmo: sigo no Instagram, stalkeio o Facebook, dou olhada nas notícias em que ele aparece e guardo a figurinha dele na minha agenda (oi?). Só não tive a oportunidade de encontrá-lo pessoalmente ainda.

Como a esperança é a última que morre, torci para que ele viesse a Fortaleza, cidade onde moro, durante a Copa. Nunca vibrei tanto quanto no dia em que a Alemanha foi sorteada para jogar aqui. E acho engraçado ele conhecer minha cidade. Ainda posso vê-lo de perto e quem sabe ganho um abraço? Por enquanto, é só um sonho. Mas dia 21 de junho que me aguarde!”

Hayanne Narlla é repórter do Tribuna do Ceará.

As fotos preferidas da fã de Özil: