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Deu a louca

Cruiff baiano nasceu após Copa de 1974

Francisco e Maria decidiram que o nome de seu primeiro filho seria bem diferente

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O pai escolheu para o filho um nome em homenagem ao holandês Johan Cruyff. Nasceu Cruiff Pinto (Foto: Rafael Luis Azevedo)
O pai escolheu para o filho um nome em homenagem a Johan Cruyff (Foto: Rafael Luis Azevedo)

Quando receberam a notícia da chegada do primeiro filho, em 1974, Francisco e Maria decidiram que seu nome seria bem diferente. A escolha foi uma homenagem ao craque da Copa do Mundo daquele ano e ao melhor brasileiro da Fórmula 1. Nascia então Cruiff Emerson Pinto da Silva, referência ao holandês Yohan Cruyff e ao piloto Emerson Fittipaldi.

A decisão foi motivada por um trauma do casal. Durante meses, eles precisaram percorrer cartórios de Salvador para efetivar a união. Tudo porque Maria de Lourdes Silva possuía várias homônimas na Bahia. “Tinha uma mulher nascida no mesmo dia que já era casada. Foi um problema provar que ela era outra pessoa”, relembra Francisco.

Cruiff Pinto sempre chama a atenção quando diz seu nome (Foto: Acervo pessoal)
Cruiff Pinto exibe a identidade com orgulho (Foto: Acervo pessoal)

Na intenção de um nome diferenciado, o casal não pensou muitas vezes até definir o tributo a Cruyff. “Sempre fui fã dele, um craque de bola”, conta o mecânico aposentado, hoje com 66 anos. A escolha, naturalmente, sempre chamou a atenção de quem é apresentado ao filho, que tem 39 anos.

“As pessoas relacionam na hora ao jogador. Tanto que não me chamam de Cruiff, pronunciando com ‘u’, mas sim com ‘a’, como é com Cruyff”, diverte-se o estatístico. O baiano já viveu muitas situações engraçadas. “Quando jogava futebol, sempre me escolhiam logo”, relembra. Só depois descobriam que aquele é mesmo seu nome, e que o tal “craque” não passa de um perna-de-pau.

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Depois de Cruiff, nasceram Cassius Marcelo, em menção ao boxeador Cassius Clay, e Caroline Maria, reverência à princesa Caroline de Mônaco. Francisco estava inspirado, mas não superou a criatividade no batismo do primogênito. “O Cruyff sempre foi famoso no Brasil, por isso as pessoas comentam mais”, supõe o mecânico.

Conhecer o craque que recebeu a homenagem seria um sonho. Quando questionado sobre o que diria se tivesse a oportunidade, Cruiff chega a ficar sem palavras. “Se eu o visse, desejaria sorte”, resume, após alguns segundos de silêncio. Possivelmente, para o próprio Cruyff o encontro seria tão especial quanto.

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