Presidente do Palmeiras tem mil porcos
O maior defensor do Porco se tornou, por ironia, o presidente do Palmeiras: Paulo Nobre

O porco já foi apelido pejorativo do Palmeiras. O próprio time tratou de incorporá-lo, em 1986, para driblar as gozações. Hoje, virou um símbolo alviverde mais forte que o periquito. E o maior defensor do mascote se tornou, por ironia, o presidente do clube: Paulo Nobre, eleito em janeiro.
O advogado, de 44 anos, possui em casa uma sala batizada pelos amigos como “Museu dos Porcos”. São cerca de mil peças diversas no formato do animal: canecas, xícaras, jarras, chaveiros, cofres, sabonetes e até panelas. Quando completou 40 anos, ele ganhou um bolo-porquinho. Nunca foi fatiado e acabou no freezer.
A inusitada coleção começou um ano depois da adoção do mascote. O porco nº 1 foi presente de uma antiga namorada. O objeto, feito de metal, tornou-se um amuleto. “Levo ele a todas as finais, desde os 4 a 0 sobre o Corinthians no Paulistão de 1993”, resgata Paulo. Provocação devolvida, é claro que o porquinho ganhou o nome de… Viola.
Hoje em dia, Paulo já nem precisa comprar novos itens. Quer agradá-lo, é só dar um porquinho de recordação. “Em cada aniversário, ganho 20 ou 30. Muitos amigos, que já me presentearam várias vezes, possuem coleções próprias dentro da minha coleção”, surpreende-se.
“Viajei para diversos lugares do mundo por conta das corridas de rali e, sempre que via um porco diferente, comprava”. (Paulo Nobre)
Um dos porcos o dirigente carrega na pele: é a tatuagem de um porquinho com os braços cruzados. Loucura que remete aos tempos em que foi integrante da Inferno Verde, torcida organizada precursora da Mancha Verde. O desenho fica escondido sob os ternos, mas o ar povão está invariavelmente presente nas suas gravatas com figuras de porco. “Tenho umas 30”, descreve.
Paulo Nobre é um torcedor de arquibancada que escalou o degrau mais alto da política do Palmeiras. Em 1975, ele deu entrevista em jornal dizendo que um dia faria gols para o clube. Em 1993, virou sócio. Em 1997, tornou-se conselheiro. Em 2013, enfim presidente. Se seus porquinhos falassem, se encheriam de orgulho.

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