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Papo sério

Superliga Europeia: O que é essa competição tão polêmica?

Alguns gigantes do futebol europeu tentaram rivalizar com a própria Champions League

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Os 12 clubes fundadores seriam participantes fixos, além de outros três (Foto: Divulgação)
Os 12 clubes fundadores seriam participantes fixos, além de outros três (Foto: Divulgação)

Por Sérgio Sá

Com 12 clubes fundadores, a Superliga é uma competição europeia que busca movimentar uma grande quantidade de dinheiro com direitos de transmissão e patrocínios. Nessa liga, os maiores clubes da Europa se reuniriam para disputar o troféu, a rivalizar com a própria Champions League. Por este motivo, ela acabou por gerar muita polêmica. Tanto a imprensa mundial quanto os ex-jogadores, e até mesmo torcedores, repudiaram a criação da Superliga e se posicionaram contrários à decisão.

Segundo os clubes idealizadores, a Superliga seria uma forma de obter juntos uma quantia de € 3,5 bilhões para diminuir os impactos que sofreram em virtude da pandemia de Covid-19. Com esse lucro, que é significantemente maior que aos da Champions, os clubes focariam em investimento em infraestrutura.

Como seria o formato da competição?

A competição contaria com os 12 clubes fundadores:

• Arsenal
• Atlético de Madrid
• Barcelona
• Chelsea
• Internazionale
• Juventus
• Liverpool
• Manchester City
• Manchester United
• Milan
• Real Madrid
• Tottenham

Além deles, estariam fixos também mais três times, para totalizar 15 times fixos e 5 vagas a serem decididas através de convite a cada edição. Os 20 times se dividiriam em duas chaves com 10 participantes cada, a se enfrentarem no formato de ida e volta.

Os quatro melhores classificados avançariam para a fase de mata-mata, a ser decidida em jogos de ida de volta. Já a final seria disputada em uma única partida.

Qual a diferença da Superliga para a Champions?

Para se classificar para a Champions League, é preciso que o time chegue através das competições nacionais. Já na Superliga, os 15 times fixos estariam classificados independentemente de sua performance ao longo do ano. Mesmo que não tenham bons resultados, estariam presentes na edição seguinte da competição, com a exposição e receita garantidas.

A polêmica com a Uefa e a Fifa

A Superliga foi vista por muitos como uma competição segregacionista e elitista. Apenas os grandes clubes da Europa teriam como disputar a competição anual e a classificação sequer se daria por mérito desportivos. Por esta razão, e por ser um monopólio dos grandes clubes poderosos de futebol, a Uefa e a Fifa afirmaram que os times envolvidos nesta competição sofreriam punições severas.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, condenou publicamente a criação da Superliga. “Nós reprovamos duramente a criação de uma Superliga fechada e que é uma ruptura com as federações, com a Fifa, com a Uefa e com as demais instituições. Esses 12 clubes são responsáveis pelas suas decisões e terão que lidar com as consequências. Não podem ficar a meio caminho. Ou estão dentro ou estão fora”, disparou o dirigente.

Alexsander Ceferín, presidente da Uefa, também se manifestou contra a criação da liga e prometeu punições severas contra os atletas que disputassem a competição. “Todos os jogadores que participarem dessa competição não poderão representar suas seleções. Todas as confederações estão de acordo com isso. A Uefa e o mundo do futebol estão unidos contra essa proposta vergonhosa e egoísta de alguns clubes selecionados na Europa, motivados pela ganância. Estamos todos unidos contra este projeto absurdo”.

A LaLiga também se manifestou contra a Superliga

A LaLiga, responsável pela competição espanhola, emitiu nota em que afirmou que a Superliga era uma “competição europeia elitista e separatista” sem nenhum interesse nem comprometimento com o desporto. Ainda segundo a LaLiga, a nova competição ameaçaria o resto dos esportes espanhóis. Na atual temporada, a LaLiga, como parte de seu acordo com o governo espanhol e a federação espanhola, contribuirá com mais de 126 milhões de euros.

Manchester City e Chelsea abandonaram a Superliga

Com repercussão tão negativa perante ao público, os grandes clubes ingleses, Manchester City e Chelsea, anunciaram que não mais participariam da Superliga. Os torcedores do Chelsea chegaram até mesmo a comemorar em público a retirada de interesse do time. Até mesmo o primeiro ministro britânico Boris Johnson deixou clara a sua reprovação através do Twitter.

A federação italiana criou regras para travar Superliga

A Federação Italiana de Futebol (FIGC) alterou suas regras com o intuito de impedir que os clubes participem em competições não reconhecidas pela Fifa, Uefa ou pela própria federação. “Para se inscrever no campeonato nacional, o clube compromete-se a não participar em competições organizadas por associações privadas não reconhecidas”, instituiu.

A Superliga deve mesmo acontecer?

As chances de que a Superliga realmente aconteça são muito baixas no momento. Apenas Real Madrid e Barcelona, dos 12 times fundadores, ainda estão a tentar promover o projeto, que foi suspenso 48 horas após o seu anúncio. Ao que tudo indica, o projeto morreu antes mesmo de sair do papel.

Enquanto a situação da Superliga não é resolvida, quem quiser apostar terá outras competições com excelentes opções. A própria Champions League está nas semifinais. Para quem quer descobrir quais os melhores sites legalizados onde apostar, recomendamos o melhorsitedeapostas.pt. Nele encontrará ótimas análises e respostas para suas dúvidas.

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