Inglês tem camisas de 207 das 209 seleções
O colecionador passou a ter foco em camisas nacionais há somente cinco anos

Se a Fifa quiser fazer um dia uma exposição de camisas de seleções, basta acionar Nick Warrick. O inglês é considerado o dono do maior acervo do gênero em todo o mundo. Sua fantástica coleção conta com 207 das 209 equipes filiadas à entidade. Ao todo, são cerca de 700 blusas nacionais, exibidas em seu site, o Football Shirt World.
“É incrivelmente difícil conseguir algumas dessas camisas, porque a maioria dos países não as vende em lojas ou mesmo tem patrocinadores oficiais. Nesses casos, a única maneira para garanti-las é diretamente com jogadores ou funcionários das federações”, explica Nick, professor de 29 anos, da cidade de Peterborough.
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Colecionador desde a adolescência, o inglês passou a ter foco em camisas nacionais há cinco anos. Sua meta é reunir todas as equipes vinculadas à Fifa. Quem está mais próximo de sua marca são dois amigos da Alemanha e do Canadá. “Não conheço nenhum colecionador que tenha completado as 209”, indica.
No colecionismo de equipes nacionais, um grande desafio é não ser enganado ao comprar peças falsas, revela Nick. “Há um monte de gente passando adiante réplicas com emblemas das seleções”, alerta. No momento, ele busca as camisas de Mauritânia e Djibouti. “Acho que vou levar anos para conseguir versões oficiais”, arrisca.

“É incrivelmente difícil conseguir algumas dessas camisas, porque a maioria dos países não vende em lojas ou mesmo tem patrocinadores oficiais”. (Nick Warrick)
Entre as camisas difíceis de achar, por exemplo, Nick possui de Aruba, Bahamas, Montserrat, Ilhas Turcas e Caícos, Ilhas Virgens Britânicas, Santa Lúcia, Madagascar, Comores, Guiné Equatorial, Eritreia, Macau e Mongólia. “Se o país começa a vender camisas, elas já não serão mais raras”, constata o torcedor do Peterborough United.
Nick coleciona também muitas histórias curiosas sobre seu acervo. Ele já enviou produtos dermatológicos para um jogador do Butão, em troca de uma camisa. Ganhou o manto do Tajiquistão depois de mandar uma biografia de Tinie Tempah. E recorreu a um membro da Câmara de Lordes para entrar em contato com a Embaixada Britânica em Montserrat.
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Logicamente, é preciso abrir bem a carteira para cultivar um hobby como esse. A camisa mais cara da coleção foi comprada por 300 euros, cerca de R$ 1.000. A fonte foi um jogador de Eritreia que aproveitou uma partida fora de casa para fugir da guerra civil. Detalhe, vestido com a blusa da seleção. Por ironia, é uma Adidas fake, que de fato estava sendo utilizada pela equipe.
Não bastasse esse acervo de camisas Fifa, Nick tem ainda peças de cerca de 50 seleções não-Fifa, filiadas a entidades alternativas como a NF-Board e ConIFA. Outra marca absurda para colecionadores. “Mas eu nunca tive intenção de me concentrar nessa especialidade”, minimiza. Bem, imagina se tivesse.
Veja a coleção de Nick Warrick:
www.footballshirtworld.co.uk/blog
www.footballshirtworld.co.uk/shop
twitter.com/FSWorldUK
8 camisas raras da coleção:
 Botswana 2012 – fora de casa Botswana 2012 – fora de casa
 Madagascar 2011 – casa Madagascar 2011 – casa
 Mongólia – casa Mongólia – casa
 Motserrat 2012 – casa Motserrat 2012 – casa
 Ilhas Virgens Britânicas 2013 – casa Ilhas Virgens Britânicas 2013 – casa
 Ilhas Turcas e Caícos 2008-10 – fora de casa Ilhas Turcas e Caícos 2008-10 – fora de casa
 Guiné Equatorial 2011 – casa Guiné Equatorial 2011 – casa
 Bahamas 2004 – casa Bahamas 2004 – casa
Clique no link e leia também:

www.verminososporfutebol.com.br/deu-a-louca/colecionador-tem-camisa-ate-do-vaticano
6 respostas para “Inglês tem camisas de 207 das 209 seleções”
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 O jornalista Rafael Luis Azevedo, 42, é editor do Verminosos desde 2012. É um dos 15 profissionais mais premiados na história do jornalismo no Nordeste, segundo o Portal dos Jornalistas. Cobriu as Copas do Mundo de 2010 e 2014, foi co-autor de livros sobre o Ceará e o estádio Presidente Vargas e diretor dos documentários "Aqui é Flamengo" e "Mimo: O Milagre de Milagres" (vencedor do Cinefoot 2022). É também editor do Jornal da Cidade, da TV Cidade/Record. Antes, passou pelos sites Tribuna do Ceará, Vós e O Povo Online, jornal O Povo, rádio Alece FM e TVs Jangadeiro/SBT, O Povo/Cultura, Cidade/Record e Alece TV, todos de Fortaleza, nos cargos de repórter, produtor, social media, editor, coordenador e diretor. Já fez reportagem e produção freelancer para as TVs Globo e France 24 (FRA), as revistas Four Four Two (ING), So Foot (FRA), Courrier International (FRA) e Placar e os sites BBC Brasil, Vice, UOL, Agência Pública e The Epoch Times (EUA), além de produção de documentários para as TVs France 2 (FRA) e National Geographic (EUA).
							
							O jornalista Rafael Luis Azevedo, 42, é editor do Verminosos desde 2012. É um dos 15 profissionais mais premiados na história do jornalismo no Nordeste, segundo o Portal dos Jornalistas. Cobriu as Copas do Mundo de 2010 e 2014, foi co-autor de livros sobre o Ceará e o estádio Presidente Vargas e diretor dos documentários "Aqui é Flamengo" e "Mimo: O Milagre de Milagres" (vencedor do Cinefoot 2022). É também editor do Jornal da Cidade, da TV Cidade/Record. Antes, passou pelos sites Tribuna do Ceará, Vós e O Povo Online, jornal O Povo, rádio Alece FM e TVs Jangadeiro/SBT, O Povo/Cultura, Cidade/Record e Alece TV, todos de Fortaleza, nos cargos de repórter, produtor, social media, editor, coordenador e diretor. Já fez reportagem e produção freelancer para as TVs Globo e France 24 (FRA), as revistas Four Four Two (ING), So Foot (FRA), Courrier International (FRA) e Placar e os sites BBC Brasil, Vice, UOL, Agência Pública e The Epoch Times (EUA), além de produção de documentários para as TVs France 2 (FRA) e National Geographic (EUA).  
















O cara tem de quase todas as seleções do mundo e eu querendo apenas a das Ilhas Faroe…
Oi David, vou visitar agora teu blog. Um abraço!
Belo acervo. Parabéns pela matéria.
Obrigado, Rodrigo!
O Nick é o cara….um mito nas seleções
Parabéns pela matéria
Obrigado pela dica, Anderson!