Argentino é pai das gêmeas Mara e Dona
Essa história de paixão desmedida, claro, surgiu em Buenos Aires

Se tivesse nascido menino, poderia ser Diego. Mas calhou de ser menina – e logo duas! Problema para a homenagem? Pois o argentino Walter Gaston Rotundo teve uma ideia inusitada para, mesmo assim, saudar o ídolo Maradona na certidão das gêmeas. Dividiu o sobrenome, e então vieram ao mundo Mara e Dona. Genial!
Essa história de paixão desmedida, claro, surgiu em Buenos Aires, centro de adoração ao camisa 10. Walter nasceu em 1982, em meio à Guerra das Malvinas, quando seu país iniciou luta com os ingleses pela soberania da ilha. Alguns anos depois, ele virou fã do craque que levou a Argentina à desforra.

“Eu sou um argentino que ama Maradona. E este amor tem dois momentos principais: a vitória sobre a Inglaterra na Copa de 1986, que também foi política, com direito ao melhor gol da história dos Mundiais, e as lágrimas de Diego na final de 1990 por não ter derrotado o poder da Fifa”, conta.
Walter conheceu a esposa, Stella Maris, em 2001. E desde aquela época já comentava que juntos teriam duas filhas, e que se chamariam Mara e Dona. Em 2010, ela descobriu que estava grávida. Meses depois, soube que eram gêmeos. Mais alguns meses, viu que seriam meninas. “Nesse momento, minha esposa me disse: ‘Elas serão Mara e Dona'”. Estava escrito.
“Eu sou um argentino que ama Maradona”. (Walter Rotundo)
Curiosamente, Maradona teve conhecimento do tributo alguns meses antes do parto. Foi num programa da rádio Metro 95,1, do jornalista Andy Kustnetzoff, relembra Walter. O apresentador disse apenas que as duas meninas homenageariam o ídolo. O craque, agradecido, sugeriu: “Que o pai ponha Mara em uma e Dona em outra”. Estava mesmo escrito.

Dia 26 de julho de 2011, nasciam Mara Delfina Rotundo e Dona Isabella Rotundo. Hoje, além de várias blusas da seleção, elas também desfilam com camisas do Al-Wasl, dos Emirados Árades, autografadas por ninguém menos que Maradona, ex-técnico do time.
Apesar de tudo, Walter não se considera um fanático por Maradona. “Não gosto dessa palavra. Um fanático não consegue ver os erros do ídolo. O amor, ao contrário do fanatismo, permite enxergar isso”, compara. Fanático, louco ou verminoso, tanto faz… Essa paixão que resultou na Mara e na Dona é tão grande que não dá pra definir.
Página do Facebook de Walter Rotundo em homenagem a Maradona:
www.facebook.com/lagentedeldiego
Outras fotos de Mara e Dona:
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