Brasileiros têm time na 7ª divisão da Suécia
O futebol brasileiro invadiu a Europa. Jogadores são muitos, incontáveis. Tem clube, sobretudo em Portugal, em que o elenco é […]

O futebol brasileiro invadiu a Europa. Jogadores são muitos, incontáveis. Tem clube, sobretudo em Portugal, em que o elenco é quase inteiramente formado por brasucas. Mas nenhum time tem relação tão estreita com o Brasil quanto o Carioca KIF. Fundado por um brasileiro, ele representa o país na Suécia. Mais precisamente na 7ª divisão.
O Carioca Kultur Idrotts Förening (Clube de Desportos e Cultura, em sueco) nasceu em 1998, como Brasilianska KIF. Ideia do auxiliar de enfermagem Carlos Olavo Svensson, 45, filho de brasileira e sueco, que mora em Estocolmo desde 1993, com ajuda do irmão Allan Svensson e do amigo espanhol Victor Fuentes. Manager do clube, Carlos é um dos líderes da comunidade brasileira na Suécia, de cerca de 10 mil pessoas.
O time disputa a antepenúltima das nove divisões da Suécia, algo bem parecido com o futebol de várzea do Brasil. No país, as duas primeiras divisões são profissionais, enquanto a partir da terceira os clubes precisam se virar para entrar em campo. “Quanto é a folha salarial do Carioca?”, questionou o Verminosos por Futebol. “KKKKKK”, respondeu Carlos.

A ironia faz sentido. No clube, cada jogador paga para jogar. Cerca de 400 reais por temporada, que começa em abril e termina em setembro. No time 70% do elenco são brasileiros, mas há atletas de países como Uruguai, Guiné-Bissau, Tunísia, Portugal, Espanha e Croácia, além da Suécia. “São todos amadores, eles trabalham ou estudam”, conta Carlos.
Um dos jogadores é o filho do dirigente, o atacante Allan Svensson, 22. Talentoso, ele já teve passagens por Madureira, Campo Grande e São Cristóvão, do Rio de Janeiro, e possui experiência na 3ª divisão da Suécia. Assim se destaca na turma que, sempre após os jogos, não dispensa uma cervejinha.
A torcida do time sueco-brasileiro, claro, se resume aos amigos e familiares. Para os imigrantes do Brasil, uma forma de manter laços com a terra-natal. O curioso é que Carlos não é do Rio de Janeiro, mas sim paulista de Santo André. “Sou carioca de coração”, diz. Pelo visto, tanto lá como cá.
Vídeo do Carioca KIF:
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