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Dica cultural

Completar o álbum da Copa de 2018 custará 115% a mais do que em 2014

Pesquisa analisou o preço de completar o álbum de figurinhas da Copa do Mundo

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Será preciso gastar bem mais para completar o álbum de 2018 (Foto: Reprodução)
Será preciso gastar bem mais para completar o álbum de 2018 (Foto: Reprodução)

A Copa do Mundo empolgou os colecionadores de figurinhas, graças ao álbum lançado mais uma vez pela Panini, uma tradição já desde 1970. A edição de 2018 conta com 682 cromos, contra 748 em 2014. O que chamou a atenção, nesse ano, foram os preços.

O custo unitário do pacote de figurinhas saiu o dobro do cobrado na edição anterior: de R$ 1 para R$ 2, com as mesmas 5 figurinhas. Se o valor cobrado fosse baseado no Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), o preço deveria ser 46% menor do que o atual, de R$ 1,37.

Estudo do Cuponation aponta que, para conseguir completar a nova edição, com base no método estatístico de Monte Carlo, levando-se em conta o número de cromos repetidos e sem incluir a troca entre amigos, será preciso gastar R$ 1.938.

Isso significa 115% a mais do que o desembolsado para completar a edição de 2014, de R$ 901,05. O estudo estima que, para conseguir todos os 682 cromos, seja necessária a compra de pelo menos 969 pacotes de figurinhas. 

2026 vem por aí

Se isso já parece um problema em 2018, o cenário vai piorar. A partir de 2026, quando a Copa do Mundo passará a ter 48 seleções, esqueça o álbum que você se acostumou a colecionar. Afinal, será impossível lançar um produto viável acrescentando 50% mais figurinhas a uma publicação que já parece abarrotada com 32 seleções.

Nas últimas duas edições da Copa, acabou o jeitinho adotado com parte das seleções, que ganhavam figurinhas com dois jogadores. O resultado foi a engorda de um álbum com 605 figurinhas, em 2006, para 806 em 2010. Em 2014, houve uma redução para 748. Em 2018, nova queda, para 682, mas ainda assim não suficiente para aliviar o bolso.

A saída para a Panini, parceira da Fifa desde 1970, provavelmente retomará uma tradição de álbuns do passado. A partir de 1982, quando a Copa do Mundo subiu de 16 para 24 seleções, e até 2006, quando o torneio já contava com 32 participantes, sempre houve equipes com figurinhas com dois jogadores, cada um ocupando metade do cromo.

Era a opção entre as seleções menos expressivas. Foi o caso de cinco equipes em 1982, 1986 e 1990, e depois de três em 1994, 1998, 2002 e 2006. Camarões, Coreia do Sul, Argélia e Arábia Saudita figuraram nessas condições duas vezes cada. Para não passar de mil figurinhas, o aperto precisará voltar. E, possivelmente, com bem mais seleções.

E em 2018?

Apesar da definição sobre os locais das próximas Copas do Mundo, o foco ainda está em 2018. Se você desistiu de colecionar o álbum deste ano por causa da inflação das figurinhas, taí acima todo um bom argumento. Se você está curtindo o álbum, bem, mande a pesquisa sobre os preços dos cromos para aquele lugar.

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