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Papo sério

Presidenta de time do Acre mira 2017 melhor

A jovem de 26 anos foi notícia nacional no início do ano, ao ser eleita presidente do Plácido de Castro

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Rafaela Escalante, de 26 anos, do Plácido de Castro-AC: mais jovem presidente de clube do país (Foto: Divulgação)
Rafaela Escalante, 26 anos: mais jovem presidente de clube de futebol no país (Foto: Divulgação)

Rafaela Escalante completou cinco meses de gestão. Até aqui, a presidente do Plácido de Castro-AC superou uma trinca de quesitos que normalmente seriam motivo de muito preconceito em qualquer time do Brasil. Sendo mulher, jovem e líder de torcida organizada, o desafio era intimidador. Em parte, ele foi vencido.

“Entrei com o propósito de não sermos rebaixados e não contrair mais dívidas, pois a situação do clube não é boa. O ano está quase fechando da forma que desejei. Tenho o objetivo de tentar recursos para o time, e buscar patrocínios para a temporada 2017”, conta Rafaela, eleita em janeiro e com mandato até 2018.

“Entrei com o propósito de não sermos rebaixados e não contrair mais dívidas. O ano está quase fechando da forma que desejei”. (Rafaela Escalante)

A jovem de 26 anos foi notícia nacional no início do ano, ao ser eleita presidente do clube da cidade de Plácido de Castro, a 75 km da capital Rio Branco. Então presidente da torcida Fanáticos Plácido, ela seria vice da chapa nas eleições, mas acabou alçada a presidente. Mais jovem presidente de um time no Brasil.

A temporada de estreia, porém, não foi totalmente como Rafaela esperava. O Plácido de Castro acabou na 6ª colocação no estadual, e escapou por pouco do rebaixamento. “Nossa participação foi desastrosa, pois foi longe do que vínhamos mostrando nos anos anteriores. Mas pela análise financeira, foi o que pudemos fazer”, avalia.

Rafaela Escalante foi presidente de torcida organizada antes de assumir o clube (Foto: Divulgação)
Rafaela Escalante foi presidente de torcida organizada do Plácido (Foto: Divulgação)

Se administrar time grande já é difícil, imagine um com média de público de 350 torcedores. “O clube não tem renda fixa, o apoio é muito pouco, não há estrutura. Eu quero muito superar todas essas questões, fazendo ações para que o cenário mude e haja uma renda fixa anual ou mensal”, aspira a presidente.

As categorias de base podem ser um caminho para esse crescimento. Desde 2015 o Plácido de Castro possui equipes sub-17 e sub-19. “No próximo ano vamos contar com mais peças no profissional”, adianta Rafaela, também interessada em investir em time feminino e em outras modalidades no futuro.

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Fanática pelo Plácido de Castro desde os 18 anos, em 2008, quando o clube se profissionalizou, a analista financeira concilia a vida de dirigente com o trabalho numa loja de ferragens. O respeito que carrega nas arquibancadas impediu qualquer piadinha. “Por incrível que pareça, não sofri preconceito, mas sim elogios”, relata.

Num ano símbolo do empoderamento feminino, o feito de Rafaela foi inspirador. “Tem muitas outras mulheres se destacando em áreas mais importantes, que talvez não chamaram atenção, mas o meu caso marcou porque atingiu fãs de futebol”, reflete. Se Rafaela conseguiu isso num ambiente dos mais machistas, nada mais é obstáculo para elas.

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